Do Financeone - Investir em fundos imobiliários (FIIs) tem sido uma alternativa para quem busca aplicação com uma boa rentabilidade. Principalmente porque a renda fixa conservadora já não vem sendo mais tão lucrativa assim.
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Vale ressaltar que os FIIs são considerados, por alguns, como híbridos de renda fixa e renda variável. Afinal, possuem características dos dois tipos de investimento: uma certa previsibilidade de retornos e a volatilidade nos preços das cotas, por exemplo.
Além disso, os rendimentos pagos por fundos imobiliários contam com uma vantagem extra, que lhes facilitam ainda mais ganhar da renda fixa conservadora. É a isenção de imposto de renda para a pessoa física.
Interessado em investir em fundos imobiliários? Confira quanto custa e como fazer!
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Investir em fundos imobiliários é bem simples. Confira o passo a passo:
As cotas dos FIIs são negociadas na B3. Portanto, é necessário que o investidor crie uma conta em uma corretora, pois somente através dela que será possível investir na bolsa de valores.
É importante analisar alguns dados do fundo antes de escolher, como quais imóveis fazem parte da carteira e seu histórico de rentabilidade, por exemplo.
Adicionalmente, é interessante também considerar o valor dos aluguéis dividido pelas cotas do fundo.
Assim, o investimento é considerado atrativo sempre que se aproximar ou ser maior que a taxa de referência de mercado, que é a do CDI – Certificado de Depósito Interbancário.
O envio da ordem é feito como no mercado acionário. Nesse sentido, o investidor consegue comprar pelo homebroker (programa que permite a compra e venda de títulos pela internet).
Basta digitar o código do fundo, a quantidade de cotas desejada e o preço. Deste modo, se houver alguém interessado em vender as cotas nessas condições, a transação é concluída.
Em primeiro lugar, os fundos imobiliários funcionam de uma maneira bem simples. As construtoras financiam suas obras, sobretudo investimentos em terrenos ou imóveis já acabados para uma gestora, que divide esses valores e cotas para o fundo.
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Cada dono das cotas recebe um valor proporcional aos rendimentos que este acordo está proporcionando ao fundo. Além desses rendimentos, o investidor pode ganhar vendendo as cotas por um preço mais alto que o preço de compra.
Em linhas gerais, o FII pode ser indicado para quem tem dinheiro aplicado em renda fixa, mas quer entrar no mundo da renda variável e arriscar um pouco mais.
O interessante é que dá para qualquer pessoa investir em um fundo imobiliário já que existem cotas por menos de R$10.
Isso mesmo, há fundos cotados a R$2. No entanto, esses valores também podem estar acima dos R$4.500. Sobre essas quantias, as administradoras cobram taxas e outros custos para investir em fundos imobiliários.
Em linhas gerais, fundos com cotas mais altas atraem menos aplicadores e têm pouca liquidez. Enquanto os FIIs com cotas mais baixas possuem maior liquidez e um maior número de investidores. Uma vez que são mais acessíveis a pequenos investidores.
Existem hoje dois tipos de taxa de administração praticados em Fundos Imobiliários:
A taxa de administração sobre fundos de investimentos é cobrada sobre o valor que o cliente tem investido no fundo e gira, normalmente, entre 1% e 3%.
Ou seja, se você tem R$1.000,00 investidos e o fundo cobra 1% de taxa de administração, você vai pagar R$10,00 de taxa de administração para ter o seu dinheiro no fundo durante um ano.
Já a taxa de performance, mais comum em fundo de ações, também é presente em alguns Fundos Imobiliários.
Trata-se de um prêmio quando o gestor bate a sua meta e normalmente é definida por um percentual a partir da superação de um determinado índice ou benchmark.
Sendo assim, imagine que um fundo tem como Benchmark ganhar do Índice Bovespa que rendeu 20%, se você investiu R$10.000,00 neste fundo e que o mesmo rendeu neste ano 30%.
Se o fundo simplesmente igualasse o Índice Bovespa seu dinheiro teria se valorizado até R$12.000,00. Como ele valorizou 30%, rendendo seu dinheiro para R$13.000,00 o fundo irá cobrar 10% a diferença entre R$12.000,00 e R$13.000,00 que é de R$1.000,00.
Assim a taxa de performance será de R$100.
Os segmentos de atuação dos FIIs são bem diversos, o que ajuda os interessados em investir em fundos imobiliários a diversificar sua carteira, pulverizando seus riscos.
Por isso, os principais são:
O investidor tem também a oportunidade de acessar empreendimentos em diversas localidades e estados, o que ajuda a mitigar fatores regionais.
Antes de mais nada, existem muitos mitos e verdades quando o assunto é investir em Fundos Imobiliários, o FinanceOne separou alguns para você não ter mais dúvidas. Confira!
Esse tipo de investimento é bem acessível. Isso porque o valor mínimo para aplicar varia bastante de fundo para fundo, como você já viu acima. Mas é importante lembrar que os Fundos Imobiliários possuem custos, assim como outras aplicações.
Quem investe em Fundos Imobiliários acaba precisando arcar com a taxa de administração. Nesse sentido, você também pode ter que pagar uma taxa de performance, que é o percentual sobre o lucro obtido caso ele seja superior ao indicador de referência, que costuma ser o Ifix.
A CVM determina que 95% dos lucros vindos dos Fundos Imobiliários sejam distribuídos mensalmente para os investidores todo semestre. E o que isso significa na prática? Que grande parte dos fundos pagam esses valores todos os meses.
Mas é importante que você busque informações sobre os rendimentos mensais e semestrais nas regras do Fundo Imobiliário, antes de realizar a compra das cotas. Além disso, o valor do rendimento pode variar de acordo com o período.
Portanto, para quem não sabe, os Fundos Imobiliários não pagam Imposto de Renda ao vender os imóveis de suas carteiras e o ganho é distribuído aos cotistas também isento para pessoas físicas.
Porém, isso só acontece se você respeitar três condições, são elas:
Dessa forma, você acaba recebendo mais, já que não existe a cobrança do Imposto de Renda nos rendimentos. Já para o gestor, a isenção de imposto na venda dos imóveis do fundo amplia o lucro do produto e ajuda na estratégia.