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Brasil
Relacionamento relâmpago, brigas e ciúmes: personal morta disse à família que queria sair de casa

Publicado em 30/01/2025 08:43 - Atualizado em 30/01/2025 08:43

Foto/Reproducao


do g1 - Um relacionamento rápido, mas marcado por brigas, ciúmes e agressões. É assim que familiares da personal trainer Ilinês Valesca Carnaval da Silva, de 30 anos, definem a relação entre a mulher e o professor de academia e fisiculturista, Valdenir da Silva Almeia, de 39.

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Ele foi preso por suspeita de matar a mulher e tentar forjar um suicídio. O caso aconteceu no último domingo (26). O enterro de Ilinês está marcado para esta terça-feira (28), às 10h30, no Cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense.

O laudo aponta morte por asfixia mecânica. O caso é investigado como feminicídio.

Segundo as irmãs da jovem, o casal morava em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, e estava junto há 6 meses. Entretanto, nos últimos dias, as agressões teriam se intensificado.

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Familiares relataram ainda que no réveillon a personal chegou a fazer um registro de ocorrência contra o marido por agressão, mas retirou a queixa dias depois.

De acordo com relatos de parentes, por medo de Valdenir e por ele ter uma doença que o fazia sangrar com frequência, Ilinês desistiu de denunciar as agressões às autoridades

Além disso, ela não queria que o companheiro perdesse o emprego em uma rede de academias da cidade. No entanto, nas últimas semanas, Ilinês teria dito à família que pretendia sair de casa.

'Ele me machucou', disse vítima em áudio

No dia 2 de dezembro do ano passado, a personal enviou uma mensagem à irmã contando das agressões. O g1 teve acesso ao áudio ().

"Eu preciso ir para a delegacia, preciso fazer corpo de delito. Preciso ir para a delegacia da mulher. Eu não posso ir sozinha, não tenho condições de ir sozinha. Ele me machucou, não foi hoje, foi naquele dia que você me ligou. Não me machucou tanto, mas ele me bateu", relatou a vítima em um áudio, chorando.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a morte havia sido forjada como suicídio horas depois das agressões, que aconteceram durante a manhã de domingo. À tarde, ele avisou ao porteiro do prédio que a mulher teria se matado.

A delegada Cristiana Bento, titular da 54ª DP, descartou a hipótese de suicídio. Para a Polícia Civil, os indícios são de que o marido dela a enforcou. O laudo aponta morte por asfixia mecânica.

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Com a linha de investigação de feminicídio, o caso que estava a cargo da 54ª DP (Belford Roxo) passou para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Valdenir da Silva Almeia — Foto: Reprodução


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