No entanto, a escolha dos investimentos deve estar alinhada ao perfil do investidor (se conservador, moderado ou arrojado) além do foco ser no longo prazo. Veja abaixo quanto investir para ter uma renda mensal de R$ 3 mil a depender do tipo de ativo:
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Dividendos
Um retorno considerado bom atualmente para montar uma carteira com ações que paguem dividendos é de 7,2% para os próximos doze meses, segundo o analista Murilo Breder, do Nu Invest. Logo, seria necessário o montante de R$ 500 mil investidos para ter uma renda de R$ 36 mil de retorno em dividendos por ano. Para essa conta, o analista calculou o retorno mensal de R$ 3 mil reais multiplicado por doze meses. O resultado (R$ 36 mil ao ano) é dividido pelo percentual aguardado de retorno anual (0,072), o que gera os R$ 500 mil.
Segundo Breder, é possível encontrar companhias que paguem mais do que os 7,2% por ano em dividendos. No entanto, estas são ações que geralmente são negociadas por um valor mais alto podendo não oferecer ao investidor um maior potencial de valorização. O que é muito mais importante do que ter um dividend yield maior., segundo o analista.
Tesouro Direto
Se o investidor quiser ter uma renda passiva de R$ 3 mil por mês investindo em títulos do governo, é necessário ter investido um montante no valor de R$ 415 mil com uma taxa de 12,27%. Este rendimento é oferecido no Tesouro Prefixado 2033, que na análise de Eduardo Perez, do Nu Invest, tem o menor risco de crédito quando comparado aos demais títulos do governo.
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“Este título vale a pena no atual cenário em que a taxa de juros está nas alturas. Porém, este é um título que trava a nossa rentabilidade, já que a taxa paga será a contratada”, pondera Perez.
Fundos Imobiliários
Tendo como base o retorno histórico do IFIX (índice que representa a categoria) é possível ter uma média de dividend yield que os fundos imobiliários estão retornando aos cotistas. Segundo o analista José Falcão, para gerar uma renda mensal de R$ 3 mil, é necessário um investimento médio total de R$ 375 mil para atingir esse objetivo.
Os fundos de papel (CRIs) são os que vem retornando os maiores lucros aos acionistas dado a alta da inflação. Se a inflação arrefecer, a modalidade vai retornar menores rendimentos. Por outro lado, os FIIs de tijolo estão pagando menores rendimentos, mas estão bem descontados em relação ao seu valor patrimonial e podem se valorizar no médio e longo prazo. Por isso a importância da diversificação na hora de montar uma carteira de fundos imobiliários.
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