Segundo Rodrigo Freire, da Holu, os sistemas de energia solar fotovoltaica custam a partir de algo como R$ 9 mil ou R$ 10 mil, e o custo médio é de cerca de R$ 30 mil.
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Tudo gira em torno do tamanho do local a ser abastecido e, consequentemente, do número de placas a serem instaladas. Grandes projetos, em empresas, por exemplo, podem chegar a custar até R$ 300 mil ou R$ 400 mil, diz Freire. “Não existe um teto.”
Grosso modo, o custo de um sistema para a sua casa equivale a quatro ou cinco anos do valor da sua conta de luz, que é o prazo de retorno do investimento. “Essa quantia costuma corresponder a um décimo do gasto de energia do usuário nos próximos 30 anos”, diz o CEO da Holu.
Por exemplo, se a sua conta de luz é de, em média, R$ 1 mil por mês, o investimento sairia por algo como R$ 48 mil, que é o equivalente a esse consumo médio pelo período de quatro anos. Assim, ao instalar o sistema, diz o CEO da Holu, é como se você estivesse adquirindo R$ 360 mil de energia elétrica por cerca de um décimo deste valor.
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Os sistemas de energia solar heliotérmica, por sua vez, saem bem mais em conta, e o retorno do investimento também é mais rápido, até cerca de dois anos (quatro meses, no caso de uma piscina).
Segundo Oscar de Mattos, da Abrasol, os aquecedores custam a partir de algo como R$ 2 mil a R$ 2.500, já incluindo a instalação, sendo capazes de aquecer de quatro a seis banhos por dia.
Um aquecedor com reservatório de 500L, para uma família média que tome de oito a dez banhos por dia, tem um custo total que varia de R$ 7 mil a R$ 8 mil, diz Mattos.
O site da Holu permite simular a instalação de painéis solares fotovoltaicos na casa do usuário a partir da informação do consumo mensal médio em reais e do endereço do imóvel. É necessário também indicar, numa imagem fornecida por satélite, o telhado da casa em questão.
A simulação indica o número de painéis a serem instalados, sua produção anual estimada, a quantidade de gás carbônico (CO2) que deixa de ser emitido, bem como os valores das parcelas de um eventual financiamento e o total para a compra do sistema à vista.
Fiz uma simulação para uma casa na região serrana do estado do Rio de Janeiro, com um gasto hipotético de R$ 500, e obtive as seguintes indicações:
O orçamento já inclui os preços dos equipamentos, a instalação e a homologação junto à concessionária de energia.
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Segundo Rodrigo Freire, o sistema pode ser comprado à vista, financiado ou parcelado em até dez vezes sem juros no cartão de crédito (o que, no caso da simulação, resultaria em dez parcelas de R$ 2.737,30).
“As pessoas compram muito com parcelamento no cartão, mesmo quando são projetos de R$ 20 mil, R$ 30 mil. Ou então, parcelam só uma parte. Algo como um terço à vista, um terço financiado e um terço no cartão”, conta.
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