Erro 1: Gastar demais - É muito importante fazer um orçamento doméstico e procurar segui-lo a risca. Todos sabemos que para ter dinheiro sobrando, é fundamental identificar e eliminar gastos desnecessários.
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Mas as vezes o que se torna uma armadilha é o quanto dinheiro usamos com gasto necessários. Por exemplo, supermercado é um gasto necessário, mas mesmo aí podemos dar uma economizada e usar menos dinheiro. Não se sinta a vontade para gastar muito dinheiro ou o quanto dinheiro quiser no supermercado, apenas pelo fato de ele ser um gasto necessário. Se você procurar eliminar 10% das despesas com supermercados tentando economizar nas compras, já notará um grande impacto todo mês dentro do seu orçamento. O resultado é claro: Mais dinheiro sobrando.
ERRO 2: Não ter uma reserva financeira
Muitas vezes o dinheiro não sobra porque de vez em quando surgem imprevistos e por você não ter de onde tirar dinheiro para cobri-los, acaba tirando de onde não pode, comprometendo seu orçamento.
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Por exemplo, o pneu do carro precisa ser trocado. Você não pode esperar e acaba passando o valor no cartão de crédito ou usando o dinheiro de pagar outra compra para pagar o pneu. Ao fazer isso você estará comprometendo seu orçamento, fazendo mais dívidas que talvez não consiga pagar. Talvez precise parcelar a fatura do cartão de crédito, pagando os juros altos que eles cobram e ficar sem 1 real sobrando no bolso. Uma grande dor de cabeça! e isso tudo por causa de um pneu.
Qual seria a solução? Tenha uma reserva financeira para imprevistos. Quando surgir um problema ou imprevisto você já saberá de onde tirar o dinhiro para cobri-lo sem mexer no dinheiro das outras contas. Poupe o equivalente ao valor de 6 meses a um ano do total de suas despesas. Se possível, guarde em uma aplicação fácil de sacar como a poupança, um CDB com liquidez diária, um fundo ou o Tesouro Selic.
E muito importante: sempre reponha o dinheiro que precisou sacar. Se você precisou sacar R$ 500,00 por causa de um acidente, doença ou outro imprevisto, reponha a reserva até que atinja o limite estabelecido. Considere como uma dívida a você mesmo e reponha o valor retirado.
Sempre que possível reajuste a meta da reserva financeira para emergência, conforme seus rendimentos, e não se esqueça de corrigir também pela inflação. Recebeu um aumento de salário? ajuste sua reserva para um novo valor mais alto.
ERRO 3: Comprar por impulso
Foto: José Cruz/ABr
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Tome cuidado com as propagandas tentadoras que nos rodeiam a toda hora em todo lugar. Onde você for se deparará com um produto lindo e na hora parecerá que você não conseguirá viver sem ele. Compras por impulso também lhe fazem gastar mais, já que você não sai para pesquisar e comparar aquele valor em outras lojas, mas compra aquele produto na hora sem pensar muito.
Seja realista com suas necessidades, e compre apenas o necessário. Não há nada de errado em comprar um presente para você mesmo de vez em quando e se agradar, mas o problema é quando essas compras por impulso se tornam rotineiras e passam a comprometer seu orçamento.
Antes de comprar se pergunte: eu estou realmente precisando disso? Preciso disso agora? Se a sua respostas a pelo menos uma dessas perguntas for não, adie a compra. Outra pergunta importante a se fazer é: por que vou gastar dinheiro comprando isso? Muitas vezes você acaba comprando algo que não precisa por estar triste e deprimido, então evite olhar vitrines de lojas quando estiver se sentindo assim.
ERRO 4- Fazer Investimentos errados
Nao é só na hora de gastar nosso dinheiro que precisamos ter cuidado, mas também na hora de guardá-lo. Você pode acabar perdendo muito dinheiro se guardá-lo numa aplicação errada.
Por exemplo: Você pode optar por aplicar o dinheiro da sua reserva de emergência em aplicações ou em ações que tem prazo para resgate. Se precisar resgatar o dinheiro logo, poderá fazê-lo em um momento em que a Bolsa está em queda ou mesmo nem conseguir resgatar, se a aplicação tiver prazo de resgate.
ERRO 5: Não ter objetivos
É muito importante ter objetivos, metas claras para seu dinheiro. Você precisa fixar alvos, pensar bem em como vai gastar seu dinheiro. Caso contrário, é bem provável que gaste todo seu dinhero sem critério nenhum, aleatoriamente, com coisas supérfluas e desnecessárias e se arrependa depois.
Ter uma meta vai te estimular a guardar dinheiro pensando num objetivo futuro que você quer conquistar. Então defina motivos para poupar. Analise o que você quer conquistar, pode ser seu carro, sua casa, sua independência financeira ou aquela viagem dos sonhos. Foque nesses objetivos e poupe para eles.
ERRO 6: Não saber quanto gasta
Muitas vezes o principal motivo de nunca sobrar dinheiro é porque você simplesmente não faz idepéia de quanto gasta por mês. Então vai usando e usando seu dinheiro, até que uma hora ele acaba e você nem conseguiu fazer tudo que gostaria.
Cuidado com as compras no cartão de crédito. Muitas pessoas vão usando o cartão ao longo do mês e nem fazem idéia de quanto vai dar tudo. Quando a fatura chega no final do mês, a pessoa se assusta com o valor dela!
Para começar pegue uma folha e um lápis e faça seu orcamento financeiro. Descreva em colunas o quando você ganha e gasta, anote as entradas e saídas. Anote também quanto você gasta com supermercado, aluguel, água, luz, internet, academia, gasolina, etc. Depois some tudo e compare os valores finais.
Se você gasta mais do que ganha, sempre ficará no vermelho e nunca sobrará dinheiro. Isso mostrará que esta na hora de cortar gastos e reduzir outros. Refaça todos seus gastos e não esqueça incluir um valor em dinheiro para guardar, a fim de fazer sua reserva financeira de emergencia. Não guarde apenas o que sobrar, afinal a tendência de quem não poupa é consumir tudo até o limite e repetir o cliclo no próximo mês. Tenha disciplina e estabeleça um valor para guardar todo mês.
ERRO 7: Não quitar suas dívidas
Imagem de Tanja-Denise Schantz por Pixabay
Dívida e como uma bola de neve, ela vai sempre aumentado e uma hora vai causar um grande estrago. Se você estiver inadimplente, com o nome sujo, com dívidas no cartão de crédito, cheque especial ou mesmo devendo dinheiro aquele amigo ou familiar, tenha um único e claro objetivo: quitar suas dívidas. É verdade que quitar todas as dívidas pode levar um bom tempo, mas comece já! Muitas pessoas até já desistiram de fazer isso e nem tem noção de quanto devem atualmente. Os juros de cartão de crédito por exemplo são bem altos, portanto se sua divida era de R$ 10.000,00 reais a um ano atrás, ela com certeza estará maior agora.
Mas não precisa se desesperar. Comece analisando quais são suas dívidas e o valor que elas estão hoje, considerando taxas e juros. Entre em contato com as empresas, os bancos, as pessoas e negocie sem medo. Não tenha vergonha de pedir descontos e se precisar faça várias simulações de negociação até encontrar uma que você possa pagar. Seja realista e só faça um acordo que você possa honrar, caso contrário, todo seu esforço será perdido se você deixar a negociação pela metade pagando apenas as primeiras parcelas.
Enquanto suas dívidas não forem quitadas, não faça novas dívidas. Ao quitar suas dívidas, é como se você tivesse um aumentando de salário, afinal o que você gastava todo mês pagando parcelas de dívidas vai passar a sobrar no final do mês no seu orçamento.