Do Banco BV - De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 63,4% das famílias brasileiras estão endividadas. E quanto mais o tempo passa, maior vai ficando o valor a ser pago aos credores. Por isso, é tão importante manter o controle financeiro para não atrasar as parcelas do empréstimo, financiamento ou qualquer forma de obtenção de recurso.
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Mas, então, como realizar um sonho sem recorrer a um empréstimo? O problema não está em conseguir o crédito pessoal, mas na forma de gerenciamento dos recursos. Por esse motivo, fizemos este artigo para explicar os principais problemas causados pelo atraso no pagamento e ainda damos algumas dicas para você se organizar financeiramente. Vamos conferir?
A seguir, listamos os principais motivos para você se organizar financeiramente e não atrasar as parcelas do empréstimo.
Qualquer método em que seja preciso adiantar dinheiro para conseguir um benefício antecipado resulta em cobrança de juros do empréstimo. Quando você atrasa o pagamento, esses juros começam a se acumular e ainda incidem multas sobre o valor.
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Com o passar do tempo, a dívida pode chegar a triplicar se você deixar acumular meses (ou anos) sem pagar as parcelas. E aí a situação só piora, pois em muitos o valor fica impagável de tão alto e é preciso buscar uma forma de fazer o refinanciamento de dívidas.
É preciso deixar de pegar um empréstimo? Não, pois muitas pessoas também conseguem buscar crédito no mercado e pagar as contas em dia. A diferença está na forma de administrar o dinheiro e definir as prioridades financeiras. Para obter o benefício e não acumular uma dívida alta, o ideal é pagar todas as parcelas em dia.
Ao pagar as contas em dia, você mantém um bom Score no Serasa, empresa que faz avaliação sobre a capacidade de pagamento de cada pessoa. Com isso, vai ficando cada vez mais fácil de obter crédito no mercado para a compra de um imóvel, financiamento de um veículo, entre outras opções.
Em compensação, não pagar as parcelas pode deixar o seu “nome sujo na praça”. O credor ganha o direito de inserir o seu nome no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), e outras instituições financeiras e estabelecimentos comerciais ficarão com receio de vender produtos parcelados para você.
Isso porque o grau de risco vai aumentando conforme a pessoa deixa de pagar as suas contas mensais. Outros fatores que também são considerados para dar uma pontuação são: renda, trabalho estável, histórico de dívidas e pagamentos e propriedades em seu nome.
Ter o nome sujo em função da falta de pagamento das dívidas também dificulta a obtenção de futuros créditos. Afinal, você já deixou de quitar as parcelas algumas vezes, e isso conta como um fator negativo no seu histórico. Pode ser que alguma empresa até se arrisque a emprestar dinheiro para você, mas provavelmente a taxa de juros será muito maior.
Outro problema de atrasar o pagamento das contas é o acúmulo de dívidas nos meses futuros. Com o tempo, isso vai virando aquela “bola de neve” quase impossível de pagar, causando um verdadeiro desequilíbrio nas contas pessoais.
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Dessa forma, você precisará recorrer a outras fontes de dinheiro para saldar essas dívidas, como um trabalho temporário, alguns serviços freelancers, venda de roupas e calçados usados e por aí vai.
Como se não bastasse ter a cabeça cheia de compromissos e dívidas para pagar, quem tem uma conta em aberto também pode receber inúmeras ligações de credores. Muitas instituições passam esse trabalho de cobrança para escritórios especializados, e aí você precisa ter muita paciência para lidar com as pessoas.
Criar alguns hábitos vai ajudá-lo a se organizar financeiramente para pagar as parcelas em dia. Acompanhe!
Esse é um passo que deve ser feito antes de solicitar um empréstimo pessoal. Anote qual é o valor líquido mensal que recebe e liste todas as despesas que você tem (aluguel, luz, água, faculdade, alimentação, parcela do cartão de crédito).
Também determine qual é o valor mensal disponível para gastar com lazer, como passeios e saídas para jantar. Pronto! É hora de subtrair todos esses valores da sua renda mensal e aí você já tem uma média de quanto sobrará por mês para pagar um empréstimo e guardar dinheiro.
Depois de conhecer o seu orçamento, você já consegue determinar um valor fixo por mês para ser poupado. O melhor é separar 30% da sua renda para uma poupança ou outro tipo de investimento. Mas, se não consegue chegar a esse percentual, tente ao menos separar 10%.
Esse valor deverá ser utilizado apenas em casos de emergência, como um tratamento médico ou para dar entrada em algum bem no futuro. O dinheiro também poderá ser útil quando você estiver pagando as parcelas do empréstimo e, por alguma eventualidade, faltar valor do seu salário para quitar a dívida mensal.
Não tenha pressa para aceitar uma proposta de empréstimo pessoal. Avalie bem qual é o valor solicitado e o total que será pago ao final de todas as parcelas. Calcule também quanto você terá que dispor por mês para pagar o valor mensal, pois isso é essencial para saber se você terá condições de manter o seu nome limpo. Ou seja, procure esclarecer todas as suas dúvidas antes de assinar um contrato de empréstimo.
Muitas pessoas se empolgam quando recebem o décimo terceiro salário e saem comprando presentes de Natal ou itens pessoais. Mantenha a calma, analise o seu orçamento e veja qual é a melhor maneira de utilizar esse dinheiro.
Para quem já pegou um empréstimo pessoal, por exemplo, pode ser interessante adiantar o pagamento de algumas parcelas para diminuir o valor total da dívida. E se sobrar algum saldo, utilize o valor para criar um “pé de meia” extra em sua poupança. Afinal, o valor poderá ser muito útil no futuro.
Pronto! Agora você já conhece os principais motivos para não atrasar as parcelas do empréstimo