Pequenos empreendimentos formalizados como Microempreendedor Individual (MEI) podem obter créditos de forma simples e rápida, e utilizá-los para comprar matérias primas e mercadorias para o empreendimento. Além disso, o MEI pode usá-lo para comprar equipamentos e ferramentas para a realização das atividades ou para fazer reformas no local onde desenvolve o negócio.
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Uma opção é o Microcrédito Produtivo Orientado da Caixa Econômica Federal, modalidade específica para quem é MEI.
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O primeiro crédito pode ser desde R$ 300, e com as sucessivas renovações chegar até R$ 21.000. As taxas de juros variam de acordo com o valor do empréstimo e o perfil do cliente, são a partir de 1,99% e podem chegar até 3,49% ao mês. Também o parcelamento é variável, o prazo mínimo é de 4 meses, e o máximo é de 2 anos, sem período de carência.
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Se bem que é fácil a liberação do crédito, o empreendedor deve cumprir alguns requerimentos antes de receber esse valor. Entre elas ter 18 anos ou mais, estar registrado como Microempreendedor Individual e ter os impostos pagos e suas obrigações em dia, ser correntista da Caixa e não ter seu nome em instituições de proteção ao crédito como (SINAD, SERASA, SCPC ou CADIN)
A liberação do microcrédito também implica que o MEI receba previamente uma orientação focada em empreendimentos e finanças, para que possa gerenciar de maneira efetiva os recursos obtidos e pode requerer garantias, como aval de terceiros.
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Os documentos para solicitar são apenas os documentos pessoais do empreendedor, como CPF e RG; um comprovante de residência, que tenha data recente; e o CCMEI (Certificado de Condição do Microempreendedor Individual).
Este empréstimo da Caixa não é a única alternativa para os microempreendedores, muitas instituições financeiras oferecem microcréditos e outras linhas de empréstimos que podem ser convenientes. Porém, cada crédito tem características e requerimentos específicos pelos quais se diferenciam dos outros. Algumas dicas para fazer uma boa escolha:
Manter o controle sobre as finanças do negócio, não só para evitar dívidas que possam prejudicá-lo no futuro, mas também para conhecer exatamente as necessidades de recursos que seu negócio tem e como utilizar da melhor forma o capital.
● Analisar se o empréstimo é a melhor opção para o negócio, é possível que tenha outras formas de obter capital que implique um menor custo, como por exemplo vender algum bem que possua e já não seja necessário.
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● É conveniente não misturar as finanças do negócio com a pessoal. Hoje em dia é fácil fazer um empréstimo pessoal pela pandemia , porém, é preciso analisar muito bem para não colocar em risco as finanças pessoais e não comprometer os recursos da família.
● Simular. Pode até ser demorado e chato, mas é muito necessário conhecer em profundidade as taxas do empréstimo, o prazo para fazer a quitação e o valor total das parcelas, para analisar qual irá impactar menos no orçamento do empreendimento.
● Compare as propostas de diferentes instituições para empreendimentos do mesmo porte que o seu antes de tomar a decisão final de contratar.
Fonte: undefined - iG