Você que investe e até mesmo aqueles que nunca se interessaram pelo assunto, conhecem o Bitcoin e o Ethereum. No entanto, e as criptomoedas brasileiras? Existem diversas e algumas merecem atenção.
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Afinal, o Senado Federal aprovou a regulamentação de criptomoedas com objetivo de trazer mais segurança e evitar fraude, o texto estabelece algumas regras e determina que o governo regulamente o uso das criptomoedas. A proposta segue para a Câmara.
Essa medida deve fazer com o país se torne um polo da indústria cripto. Além disso, a definição das regras do jogo e dos responsáveis pela fiscalização das corretoras de criptoativos irão trazer mais segurança para o investidor, o que pode aumentar a aderência dos brasileiros às criptomoedas.
Vale lembrar que mesmo sem a regulamentação, o Brasil é o representante da América Latina que reúne mais proprietários ativos de criptomoedas, à frente da Colômbia (7,7%), México (5,9%) e Argentina (4%). É o que aponta o relatório Digital Global de 221 páginas da Hootsuite e We Are Social.
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Como visto, o mercado cripto está em alta no Brasil e nada melhor do que conhecer as principais criptomoedas brasileiras disponíveis no mercado. Confira algumas:
A B2U Coin (B2U) é uma moeda virtual brasileira que foi, por meio do aplicativo BitcoinToYou, posta em pré-venda no início de setembro de 2020.
Em sua primeira fase, a proposta do B2U Bank se mostrou inovadora, já que se busca a criação de um banco digital, incluindo cartões de crédito, débito e outras aplicações financeiras.
Além disso, na fase dois, busca-se uma migração para uma blockchain própria e o protocolo de mineração Proof of Stake. A B2U Coin tem, atualmente, o preço de R$0,30.
A criptomoeda brasileira atingiu em setembro de 2020, um marco importante ao ser considerada uma stablecoin com o maior volume de negociações do mercado.
A moeda conseguiu movimentar mais de R$620 milhões em negociações. Desde 2021 a BRZ tem integração com a blockchain Solana, considerada mais veloz e econômica do que o Ethereum. O preço atual é de R$0,994415 por BRZ.
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A criptomoeda Brazil Samba Token tem como objetivo desenvolver o mercado de moedas digitais, blockchains e tokens por meio de financiamento coletivo.
Ou seja, com a moeda é possível fazer uma análise de projetos que valem a pena serem financiados, com investimento seguro e boas perspectivas de crescimento.
No entanto, a moeda não é mais vendida publicamente e é listada na PancakeSwap. Sua cotação está em cerca de US$0,06.
A MOSS é uma empresa brasileira pioneira na tokenização de créditos de carbono. Representado pelo token MCO2, o crédito permite compensar a pegada de carbono em atividades que emitem muitos poluentes.
Parte dos valores levantados são utilizados, por exemplo, em projetos de reflorestamento da Amazônia.
A iniciativa ganhou tração principalmente em 2021 em meio a preocupação da indústria com a atividade do setor de mineração de criptomoedas. No Brasil, a MOSS ficou mais conhecida após fechar patrocínio com o Flamengo. Recentemente, a empresa também mergulhou no mundo dos NFTs.
A Hathor (HTR) é uma moeda virtual brasileira que, desde o início de 2021, chama muita atenção no mercado de criptomoedas. Afinal, ela busca um processo mais simplificado de lançamento de tokens e pela capacidade de realizar milhões de transações por segundo.
Se a moeda só era vendida por meio de transações internas de OTC, resultando em um volume baixo de transações, a situação mudou no fim de 2020, uma vez que a cripto foi listada em uma grande corretora, a KuCoin, o que elevou o volume e o valor das transações.
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Um dos atrativos do projeto é a promessa de resolver o problema das altas taxas de transações ao adotar uma blockchain híbrida, que mistura prova de trabalho com DAG, resultando em uma rede sem taxas.
O Real Virtual pode entrar na lista das criptomoedas brasileiras. Isso porque o Banco Central repara versão virtual da moeda brasileira ainda para este ano. O objetivo da autoridade financeira é ampliar ainda mais os meios financeiros digitais no país.
Ela provavelmente usará a tecnologia blockchain, a mesma do bitcoin, por exemplo. Mas, diferente da criptomoeda mais famosa do mundo, o ativo será uma CBDC (Moeda Digital do Banco Central, da sigla em inglês). Ou seja, controlada pela instituição.
Além disso, o real digital será idêntico ao físico, inclusive no valor, e poderá ser armazenado em carteiras digitais de instituições financeiras. Ao contrário do que acontece com o Pix e outras transferências eletrônicas, ele permitirá a movimentação de reais que existem apenas no meio virtual.
Contudo, o Real Virtual só será colocado à disposição dos usuários quando estiver consolidado, o que deve ocorrer em 2024 apenas.