Do Financeone - Ao pensar em aplicar dinheiro, logo se pensa em investimentos isentos de imposto de renda. Afinal, quem não quer fugir do leão e lucrar de forma legal? Muitos lembram logo da poupança, mas ela não é a única (nem a melhor) opção. Saiba nesse artigo quais investimentos oferecem essa facilidade.
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Mas antes é preciso reforçar que ainda é necessário informar estes investimentos na declaração enviada anualmente à Receita Federal.
E fique atento também porque as opções de investimentos isentos de imposto de renda, muitas vezes, podem esconder desvantagens.
Algumas dessas aplicações, por exemplo, possuem as menores taxas de rentabilidade do mercado.
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Antes de tomar qualquer decisão, analise quais são os aspectos fundamentais de cada um. Eles são:
No total existem alguns investimentos isentos de Imposto de Renda hoje. Vamos conferir a seguir!
1 – Caderneta de Poupança
Para investir na poupança, é necessário abrir uma conta poupança em uma instituição financeira e realizar depósitos da forma como preferir.
Uma vantagem é o fato das cadernetas possuírem baixo risco para o investidor. Além de serem protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito, apesar da baixa rentabilidade.
2 – Investir em Ações
Ações são pequenas partes de uma empresa. Quando uma companhia se torna aberta, o patrimônio dela é dividido em várias cotas.
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Essa partes são distribuídas para os investidores. Eles se tornam donos dessa empresa. É como se você tivesse um pedacinho de cada prédio, de cada veículo ou bem que ela possua.
Quanto mais ações você tiver, maior é a sua parcela. É preciso de um bom dinheiro para começar. Além disso, você recebe dividendos periodicamente e tem um potencial de boa rentabilidade no longo prazo.
3 – Investimento em Ouro
Investir em ouro é uma ótima forma de proteção (hedge) durante momentos de crises financeiras e pressão inflacionária.
Ele costuma apresentar alta demanda nestes momentos, uma vez que não está sujeito a diminuição de seu valor (inflação).
4 – Fundos Imobiliários
Eles são ideais se você deseja entrar no mercado imobiliário e não quer desembolsar o valor total para adquirir um imóvel, tampouco investir seus recursos em um único ativo.
Os Fundos Imobiliários atendem a quem quer ter a possibilidade de uma renda regular e de valorização dos imóveis. Não é preciso muito para entrar em um fundo imobiliário, há lançamentos com investimento mínimo de R$1 mil.
5 – Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
É emitida por instituições financeiras – bancos comerciais, múltiplos e de investimento. Além de sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e companhias hipotecárias. E pode ser remunerada por taxa pré ou pós fixada.
6 – Letra de Crédito Agronegócio (LCA)
É um título de crédito emitido por instituições financeiras públicas ou privadas (bancos), com o objetivo de obter recursos para financiar o setor agrícola.
Quando você compra uma LCA, você empresta dinheiro para o agronegócio e recebe, em troca, seu dinheiro acrescido de uma taxa de juros.
Há três tipos de remuneração possíveis: pré-fixado, pós-fixado e híbrido (uma união do pré-fixado e pós-fixado).
7 – Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
É um título emitido exclusivamente por empresas chamadas securitizadoras. Sua remuneração pode ser pré-fixada, flutuante (DI, Selic), TR, TJLP ou por Índice de Preços, entre outros.
8 – Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
São títulos emitidos exclusivamente por companhias securitizadoras e diferenciam-se do CRI por serem remunerados com recebíveis da cadeia do agronegócio.
O investidor que escolhe aplicar em CRAs contribui para o desenvolvimento de uma série de atividades da cadeia do agronegócio. – Sua remuneração pode ser pré ou pós fixada.
9 – Debêntures incentivadas de infraestrutura
É um título privado de renda fixa, de médio ou longo prazo emitido por uma empresa (companhias abertas), que emite esse título para gerar recurso e o investidor que compra ganha um crédito com a empresa que acaba recebendo dividendos desse título.
A rentabilidade das incentivadas é geralmente atrelada à uma taxa prefixada + inflação (IPCA).