O mercado de criptomoedas surgiu em 2008, com a ideia disruptiva de mudar para sempre os sistemas tradicionais. Assim, dando às pessoas o poder de controlarem o seu próprio dinheiro.
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Em 2016, com a ascensão da criptoeconomia, grandes cases de sucesso puderam ser observados. Desta forma, a grande faísca gerada por ganhos exorbitantes também provocou a curiosidade e o desejo na mente dos investidores.
Sua visibilidade na mídia abriu as portas tanto para entusiastas, como também para pessoas mal intencionadas. Com isso, esse tipo de investimento acabou se tornando um cenário propício para a proliferação de golpistas que se aproveitam das lacunas existentes na regulamentação desse mercado.
Em um relatório publicado recentemente pela Crypto Head, as fraudes com criptomoedas estão a caminho de um número recorde em 2021. Até o momento, 32 incidentes de hacks e fraudes no valor total de US$2,99 bilhões foram apontados.
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O mesmo estudo também mostrou que o valor médio das violações e fraudes em cada golpe realizado este ano foi de US$93,3 milhões. Sendo assim, acrescentou que este tipo de crime cresce a uma média de 41% ao ano.
No Brasil, o cenário não é diferente, principalmente envolvendo Bitcoin, por conta da sua supervalorização no mercado. Recentemente, a fraude de criptomoedas que mais chamou a atenção: o “faraó do Bitcoin” que deu centenas de golpes, incluindo dezenas de famosos.
Pensando nisso, o especialista Rodrigo Lyra, CEO da Defense Launch, reuniu os principais cuidados que toda pessoa deve tomar antes de investir em criptomoedas:
Não confie em quem promete ganhos mirabolantes em pouco tempo. Se isso fosse regra, o mundo só teria pessoas milionárias. Isso pode até acontecer, mas não é regra, é exceção.
Mesmo que a pessoa não conheça nada sobre o mercado ainda, ela deve entender que não existe mágica e ofertas de lucros muito superiores aos dos títulos públicos, que são os ativos mais seguros da economia.
Por isso, é importante estudar sobre o mercado primeiro, ver vídeos, ler matérias, pesquisar por corretoras especializadas e entender os prós e contras desse tipo de investimento.
O assunto não vale apenas para criptomoedas, mas para qualquer compra e investimento on-line. É algo simples e que pode salvar o investidor de muitos prejuízos: a pesquisa.
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Na internet, é possível encontrar muitas informações, principalmente em sites de instituições como Reclame Aqui, Procon, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) entre outros.
Alguns minutos de pesquisa e a pessoa poderá ter um panorama sobre investimentos seguros ou não.
Como citado acima, não faz muito tempo que houve o caso do “faraó do Bitcoin”, que fez dezenas de vítimas, incluindo inúmeros famosos. E nós sabemos que as pirâmides financeiras sempre existiram, mas agora elas também migraram para o meio virtual e isso atingiu em cheio os investidores.
Por isso, sempre é bom ficar atento às propostas que oferecem percentuais ao convidar mais pessoas para investir no ativo. Além do esquema ser ilegal, ele só gera lucros para quem está no topo da pirâmide.
As chamadas exchanges são plataformas especializadas em intermediar as operações de ativos digitais. Para investir em criptomoedas, não é preciso estar vinculado a uma.
Entretanto, são muito mais seguras do que a negociação Peer-to-peer, que funciona sem um intermediário. Como resultado, estas eliminam toda a burocracia e os procedimentos comuns das instituições financeiras, e acabam se tornando um caminho mais rápido para golpes.
No entanto, fique atento! O fato de escolher uma corretora não quer dizer que o investidor esteja 100% seguro. Afinal, fazer uma pesquisa é a alma do negócio. Ao escolher uma corretora, é importante verificar o histórico dos donos da instituição e buscar certificações de segurança que comprovem sua legitimidade.
O termo phishing foi escolhido por conta da semelhança com outra palavra do vocabulário inglês, fishing, que significa pescar. Isso quer dizer que se trata de um crime cibernético baseado na “pesca” de informações de usuários, por meio de e-mail, SMS, telefone ou mensagens de WhatsApp.
No caso do meio das criptomoedas, geralmente, são criadas páginas quase idênticas às de exchanges legítimas, e os investidores acabam entregando seus dados. De acordo com um relatório da PhishLabs, no primeiro semestre de 2021, houve uma alta de 22% desses ataques em comparação a 2020, o que colocou essas corretoras em 6º lugar no ranking de golpes.
Com a ascensão desse mercado, a indústria cripto continuará sendo um grande alvo, principalmente pelas redes sociais. Portanto, é preciso ficar atento. As corretoras jamais vão pedir dados e senhas por outras redes sociais.
Do 1 Bilhao