Do FDR - Com o encarecimento regular do botijão de gás que já ultrapassou a casa dos R$ 100, os brasileiros enfrentam cada vez mais dificuldades em adquirir o produto crucial no preparo dos alimentos, seja em casa ou em estabelecimentos empresariais. Por isso, o ‘jeitinho brasileiro’ acredita ter encontrado uma saída para driblar este problema e fazer o produto durar por mais tempo.
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Este ‘jeitinho’ nada mais é do que abrir o registro ou válvula, do botijão de gás de cozinha pela metade. A atitude tem sido adotada por várias famílias como uma maneira de economizar. Pelo menos, é essa a história que tem circulado pelas redes sociais.
O curioso é que, a crença tem efeito contrário, pois na realidade, gera ainda mais desperdício e riscos de segurança.
O boato surgiu pela primeira vez em agosto do ano passado, e agora voltou a se popularizar por meio de compartilhamentos em redes sociais como TikTok e no Facebook.
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A prática voltou para a boca do povo após a Petrobras informar sobre o novo reajuste nos preços dos insumos derivados do petróleo.
Um desses posts teve mais de mil interações, tornando-se atrativo especialmente após a usuária se empenhar em rebater os posicionamentos negativos de quem tentava desmentir a sugestão. A publicação foi feita com a seguinte legenda:
“Para quem diz que não funciona, que é mentira ou fake, eu sigo dizendo que para mim funciona. Não tenho porquê mentir, não ganho nada com isso”, alegou.
A mesma usuária afirmou estar com o mesmo botijão de gás há cerca de 10 meses graças a esta técnica que promete economia. Antes dela começar a abrir a válvula pela metade, o gás de cozinha durava apenas seis meses em média.
A publicação consiste em um vídeo no qual um homem aparece explicando como executar a técnica que promete cerca de 50% de economia.
Na oportunidade, ele diz que a maior economia está, na verdade, no ato de evitar o desperdício. Ele alega que o registro tem o papel de filtrar o gás que sai do botijão rumo à chama do fogão.
Neste sentido, é importante explicar que, o ato de reduzir o fluxo de circulação do gás que transita pela válvula resulta em um fogão com desempenho lento. Ou seja, o tempo de preparo será maior, deixando a chama sujeita a ser apagada pelo vento, por mais fraco que seja.
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A pressão reduzida também faz com que o botijão de gás não seja efetivamente aproveitado. Em outras palavras, a sensação de economia não passa de uma ilusão.