Do FinanceOne - A fatura do seu cartão chegou e você reparou que não tem o dinheiro todo para pagar? Uma alternativa que muitas pessoas encontram é pagar o mínimo do cartão, enquanto outras preferem parcelar a fatura e pagar a conta aos poucos.
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Mas afinal, é melhor pagar o mínimo do cartão ou parcelar a fatura? Na verdade, o ideal é que você realize o pagamento integral e de preferência sem atraso para evitar multas e juros da operadora do cartão.
Porém, existem momentos em que isso não é possível e, deixar de pagar a fatura não é uma boa opção. Isso porque você pode acabar tendo o seu nome negativado por falta de pagamento.
Por isso, para te ajudar, o FinanceOne preparou este artigo para que você possa avaliar o que é melhor para você parcelar a fatura ou pagar mínimo do cartão. Confira!
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É muito comum as faturas dos cartões de crédito chegarem com a opção para o cliente realizar o pagamento mínimo do que foi gasto no mês anterior. Caso você opte por pagar o valor mínimo, acaba entrando no crédito rotativo.
Dessa forma, esses juros acabam sendo cobrados sobre o valor restante da fatura, o que ficou faltando da fatura do mês e a do seguinte.
É muito importante ressaltar que caso você não realize o pagamento mínimo, o seu cartão poderá ser bloqueado por falta de pagamento até que você o realize.
Mas caso você não queira entrar nos juros rotativos, outra possibilidade é realizar o parcelamento da fatura.
E de acordo com a Resolução Nº 4.549, de 26 de janeiro de 2017, do Banco Central do Brasil (BACEN),o crédito rotativo só pode ir até o vencimento da fatura do mês seguinte, o que ocorre trinta dias depois.
Após isso, esse juros é convertido em uma outra modalidade de crédito, que é o parcelamento do valor a ser pago na fatura do cartão.
Quando isso acontece, o saldo do cartão é parcelado como se fosse um empréstimo e ele conta com uma taxa de juros própria. Vale ressaltar que esse juros é menor que o do crédito rotativo.
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Como já foi citado, a melhor opção é sempre pagar o valor total da fatura. Por isso, se você não tiver o valor total, uma alternativa pode ser pegar um empréstimo pessoal com taxa de juros baixa. Isso pode te ajudar a não pagar uma diferença expressiva.
Mas, caso você não queira ou não tenha como pegar um empréstimo ou crédito consignado, a melhor opção costuma ser o parcelamento da fatura. Entretanto, ambas têm os seus prós e contras.
Pagando o mínimo, você compromete o limite do cartão. E esse pode ser um dos principais anseios. Isso porque o banco só libera crédito referente à parte paga.
Mas é preciso que você fique atento e tenha sempre cuidado com os juros que incidem sobre o valor em aberto, uma vez que eles podem “restituir” boa parte desse mínimo pago.
Com isso, na fatura seguinte, o valor em aberto pode ficar próximo ao que estava antes. Para muita gente isso gera uma sensação de não adiantou de nada ter pago. E tem mais, os juros do crédito rotativo são compostos.
Todavia, outro ponto importante do pagamento do mínimo é que ele evita a ida do nome da pessoa aos órgãos de proteção de crédito, e evita ainda que o próprio cartão seja bloqueado. Além disso, você consegue quitar a fatura no mês seguinte, ganhando tempo.
Assim como pagar o mínimo, o parcelamento também tem prós e contras. Ele, por exemplo, fixa uma taxa de juros – que geralmente é inferior ao crédito rotativo, além de permitir que a quantia que está em aberto possa ser paga por um período maior.
O parcelamento ainda te ajuda a organizar a fatura e o saldo do cartão. Mas, o seu limite total também fica bloqueado e vai sendo liberado aos poucos, de acordo com o pagamento das parcelas em aberto.
O valor rotativo do seu cartão de crédito é o resultado da subtração da quantia total da fatura com o mínimo a ser pago. É em cima desse valor que o cálculo dos juros incide. Para entendermos melhor, vamos considerar o seguinte cenário:
Em primeiro lugar, devemos calcular a taxa de juros (determinada pela administradora do cartão) com base no rotativo. Nesse caso, o nosso cálculo seria:
Juros sobre o rotativo: R$1.700,00 × (1+0,08) = 1836
Em seguida, calculamos o rotativo com base nas taxas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tanto mensal quanto diário:
IOF mensal: R$1.700 × 0,0038 = R$6,46
IOF diário: R$1.700 × 0,000082 × 30 = R$4,18
Por fim, somamos todos esses valores e temos a quantia a ser paga na fatura do próximo mês. Nesse caso, a conta fecharia em R$1846,64. O valor de juros total aplicado seria de R$146.64.
Lá em cima, você viu que o parcelamento da fatura costuma ser o mais recomendado. Mas, quando é melhor escolher um ou outro?
Por exemplo, você souber que terá o valor total da fatura para o próximo mês, o pagamento mínimo é o mais recomendado. Isso porque as taxas de juros são menores.
Ou seja, se não houver garantias reais que esse valor poderá ser quitado integralmente no próximo período, não utilize o recurso do pagamento mínimo.
Agora, se no próximo mês você tiver a certeza de que também só terá o mínimo novamente, o parcelamento é o mais recomendado para que você não acumule mais juros em cima daquele novo total.
Sempre que você pensar em realizar uma compra no seu cartão, é importante pensar se está preparado e organizado financeiramente para arcar com o valor da fatura no mês seguinte. Dessa forma, você consegue pagar o valor total sem causar problemas nas finanças.
Isso porque ao pagar o valor integral da fatura você não vai precisar arcar com os juros, seja eles por pagar o valor mínimo ou parcelar o valor em aberto. E para isso, é fundamental montar um planejamento financeiro.
Além de ter uma reserva emergencial para caso algum imprevisto aconteça. É desse modo que você vai conseguir se preparar melhor para poder pagar a fatura do cartão e, caso aconteça algo fora da sua rotina, você tem um valor guardado para poder arcar com o valor mais alto do seu cartão.