Do site Creditas - A possibilidade de parcelar compras e pagar a dívida de cartão de crédito só no mês seguinte é tentadora. O problema é quando essa praticidade vira descontrole financeiro, principalmente porque a dívida do cartão de crédito está entre as mais caras do mundo.
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Mas não é preciso se desesperar. Seguindo algumas orientações, você vai saber como negociar a dívida de cartão de crédito, fugir dessa estatística e abandonar o endividamento.
Nesse artigo você vai entender:
Deixar a dívida do cartão de crédito acumular é uma armadilha para a saúde financeira. Isso porque a taxa de juros do rotativo do cartão é altíssima.
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Por isso, antes de deixar essa conta acumular e os juros dispararem, é muito importante buscar uma negociação com a operadora do seu cartão assim que estiver ciente de que está devendo.
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É a chamada “negociação extrajudicial”. Diferente de quando há o envolvimento jurídico, a negociação extrajudicial é feita diretamente com o órgão em que a dívida foi feita.
Mas como negociar dívida de cartão de crédito? Em muitos casos, não é preciso comparecer pessoalmente a uma agência bancária ou falar com um atendente por telefone.
Alguns agentes financeiros fazem a negociação totalmente online, no site ou aplicativo do cartão de crédito. Isso facilita o processo e torna a negociação mais rápida e fácil, tanto para o consumidor quanto para a instituição financeira.
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Mas, atenção: antes de assinar o contrato de renegociação da dívida, entenda se é possível arcar com as parcelas mensais.
Os juros altos são grandes obstáculos para que os consumidores consigam quitar suas dívidas de cartão de crédito.
Hoje, quem não consegue pagar o valor total da fatura e decide empurrar a dívida para frente utiliza o chamado rotativo do cartão de crédito, que tem taxas em torno de 300% ao ano.
O problema é que, a cada mês, são cobrados juros sobre juros, gerando uma espécie de bola de neve.
Sabe quando você não consegue pagar a fatura integral e paga só o valor mínimo? Isso é chamado crédito rotativo.
Em resumo, essa linha também pode ser considerada um tipo de empréstimo.
Exemplo: a fatura do cartão era de R$ 1.000, mas você só pagou R$ 200. Os outros R$ 800 serão adicionados à sua conta seguinte com juros. Se a taxa de juros, nesse caso, for de 15% ao mês, a dívida já sobe para R$ 920 em apenas 30 dias.
Além das taxas elevadas, o rotativo é limitado porque dura no máximo 30 dias. Passado esse tempo, o titular tem que pagar a conta integralmente ou parcelar com juros menores.
O crédito rotativo é liberado de forma automática na sua conta e, conforme esse dinheiro é gasto, a ‘’cota’’ vai acabando. Assim que você quitar a conta, passa a ter a quantia disponível de novo.
Toda instituição, quando empresta dinheiro, assume o risco de não ter o valor devolvido dentro do prazo. Para compensar essa possibilidade, são cobrados juros elevados pelo tempo que você ficou com a quantia sem pagar.
Quando você decide parcelar essa conta, o que muda é que o cliente não pode mais alongar indefinidamente a sua dívida e agora tem mais uma opção de financiamento. Mas isso não significa que o parcelamento é a opção mais vantajosa.
Olhe a sua fatura para saber qual é a taxa de juros que a administradora vai fixar no seu contrato, eles costumam variar entre 0,99% a 9,99% ao mês. Porém, poucas pessoas vão conseguir as taxas mínimas, pois a tendência é que a maioria dos consumidores fique próximo de 9,99%.
Agora você já sabe que se está devendo o cartão, precisa quitar o débito com urgência, já que as taxas de juros cobradas fazem a dívida crescer muito em pouco tempo.
Negociar uma pendência financeira nem sempre é fácil, mas algumas ações podem te ajudar a sair do vermelho. Veja como quitar parcelas do cartão de crédito pode ser mais simples seguindo alguns passos:
Ao saber que está devendo, o primeiro passo é entrar em contato com a emissora do cartão para solicitar o CET, que é o custo efetivo total da dívida. Só assim você vai ter o valor real de quanto está devendo. Essa informação é um direito seu e o agente financeiro tem a obrigação de fornecer.
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Aproveite para verificar se tem outras contas em atraso. Faça uma soma de tudo e veja quanto precisaria para pagar tudo à vista. Isso vale principalmente para quem tem mais de um cartão, que pode ser de crédito ou de débito.
Em situações de desequilíbrio financeiro, é comum usar o limite disponível em um cartão para quitar outro, o que cria uma falsa sensação de que está tudo sob controle.
Agora que você já sabe o tamanho da sua dívida, precisa entender sobre o seu orçamento para descobrir quanto pode separar por mês para pagar a dívida do cartão de crédito. Então, reserve um tempo para organizar as finanças com calma.
Escolha um método de organização financeira. Vale anotar os gastos em um caderno, uma planilha de Excel ou até um aplicativo específico para finanças pessoais. O importante é ter o controle de todos os ganhos, gastos fixos e pontuais.
Caso você ainda não tenha uma, pode baixar gratuitamente uma planilha de gastos aqui e começar agora mesmo a organizar suas contas.
Nesse processo, também é importante fazer uma autoavaliação para entender o que causou o seu descontrole financeiro.
Faça o pente-fino da fatura e veja exatamente quando o descuido ou descontrole aconteceu. Entender a origem da dívida é importante para evitar que o mesmo problema ocorra de novo no futuro.
Depois de conhecer os juros da dívida de cartão de crédito e saber quanto pode pagar por mês para quitá-la, o consumidor tem mais segurança para negociar os débitos e pode conversar com a operadora para conhecer as condições que ela oferece.
Nesse momento, o ideal é deixar a ansiedade de lado e ser bem realista: muitas vezes, o consumidor tem pressa para pagar suas contas e acaba aceitando condições que não se enquadram em sua realidade financeira.
Fique atento para evitar parcelamentos que comprometem o orçamento.
Quitar uma dívida cara, como a do cartão de crédito, é uma tarefa para ser cumprida o mais breve possível.
No entanto, isso deve ser feito por meio de uma proposta que também seja boa para o consumidor. Se o valor combinado na negociação não couber no orçamento, ele pode se complicar de novo e não conseguir sair do mau endividamento.
Então, pense com calma. Não coube no seu bolso? Ligue novamente para a operadora e renegocie a dívida do cartão.
Lembre-se: se a conta não fecha no fim do mês ao ponto de você não conseguir pagar a fatura do cartão de crédito, é sinal de que está gastando mais do que ganha.
A solução é cortar gastos desnecessários e reduzir, ou pelo menos reavaliar, o que não pode ser eliminado.
Estabeleça um limite para alguns gastos como compras de supermercado e lazer. Isso vai ajudar a manter o controle das finanças. Não deixe de se divertir, mas pesquise formas mais baratas e que pesem menos no bolso.
Outro ponto importante é evitar novas compras parceladas, principalmente durante esse período de controle das finanças.
Parcelar é uma facilidade, pois permite a aquisição de bens que, se fossem comprados à vista, consumiriam boa parte do orçamento mensal. No entanto, parcelas a perder de vista podem levar ao descontrole financeiro.
Antes de tudo, verifique se você realmente precisa daquilo que está comprando ou se essa compra pode ser adiada.
Caso seja realmente importante para o momento, parcele apenas itens de maior valor que você não conseguiu desconto pagando à vista. As outras compras menores, pague à vista ou em parcelas mais curtas.
Se a proposta de negociação da operadora do cartão de crédito não for vantajosa, faça novas negociações ou procure alternativas mais baratas, caso perceba que o acordo será muito complexo. Assim, no lugar da parcela com juros abusivos, é possível pagar parcelas saudáveis, que caibam no seu orçamento.
É sempre válido comparar outras modalidades de crédito antes de fechar o acordo. No mercado, existem opções de crédito com taxas de juros reduzidas, como o empréstimo consignado e o empréstimo com garantia, que são excelentes alternativas para trocar uma dívida cara por uma mais barata.