"Compre mais, leve menos”, pesquisa mostra que itens para casa estão trazendo prejuízo e essa tem sido a realidade do brasileiro na hora das compras.
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O consumidor tem pagado mais por menos produtos, mas a afirmativa não surpreende. Cada vez mais o brasileiro tem deixado mais dinheiro nos estabelecimentos e levado menos sacolas para casa.
A empresa de tecnologia e que desenvolve análise de dados de consumo, a Dotz, ao analisar os dados de suas parcerias do varejo alimentar constatou a diminuição no número de itens na cesta.
De acordo com a análise feita pela Dotz, o consumidor brasileiro que adquiria 19 produtos por compra em janeiro de 2021, em janeiro de 2022 passou a levar para casa apenas 17, uma queda de 8%.
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A queda na quantidade de produtos revela ainda o aumento do preço médio por produto. A alta dos preços leva o consumidor a pagar 13% mais cara na mesma compra de janeiro de 2021 em comparação ao mesmo período de 2022.
O impacto da alta de preços no comportamento do consumidor vai além da quantidade de produtos, além de reduzir o tamanho das compras, o consumidor tem substituído produtos e marcas em busca das opções mais baratas.
Enquanto isso, o setor apresenta um crescimento de 7% no faturamento, entretanto trata-se de uma porcentagem inferior à inflação, não gerando um crescimento de fato.
A pesquisa da Dotz que analisou a fundo o perfil de consumo do brasileiro, destacou seis itens que apresentaram grandes variações de preços entre os dois anos analisados. A carne e o frango sofreram um acréscimo considerável de 18% no preço médio, um dos mais sentidos pelo consumidor brasileiro.
O café e açúcar também apresentaram um aumento sentido pelo consumidor, mas por se tratarem de itens básicos, a grande maioria optou por ainda não tirar da sua cesta. A queda de consumo dos produtos são de 6% e 7% respectivamente.
Um caso curioso é o do óleo de cozinha que, apesar do preço ter aumentado em 17%, seu consumo também aumentou. Para o iogurte, produto popular, mas não considerado essencial na cesta, subiu 32% no preço médio.
A preferência do brasileiro é hoje de priorizar a proteína, mesmo que mais cara e que levá-la custe outros produtos saindo da cesta, outra estratégia adotada é a de também conhecer diferentes marcas para não aumentar ainda mais os gastos.
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Do FDR