Um alerta feito nesta quarta-feira (22/12) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontou a presença de software malicioso (malwares) em aparelhos de TV box não homologados pela agência. Esses programas são capazes de capturar dados dos usuários.
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Os aparelhos servem para transformar televisões tradicionais em smart e, com isso, usuários podem baixar aplicativos como Netflix e YouTube e acompanhar canais comuns sem precisar de uma antena, por meio de apps de IPTV.
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A agência informou ainda que nos últimos dois anos, 3,8 milhões de produtos não autorizados foram retirados do mercado e, desses, 1,1 milhão eram TV Boxes.
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Existem TV Boxes legais (quando autorizadas pela agência) ou ilegais. Nos testes, a Anatel usou produtos não homologados adquiridos em centros de comércio popular e na internet.
A agência identificou um malware nos equipamentos que permitem a agentes externos capturar informações de usuários conectados na mesma rede, como dados financeiros e fotos.
Os agentes também conseguiram, por meio do software, operar remotamente os aplicativos instalados na televisão.
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“Além de violar conteúdo protegido por direitos autorais, [TV Boxes não homologados] também contêm vulnerabilidades que comprometem a segurança e proteção dos dados do usuário”, concluiu a Anatel no relatório.
Do Metropoles