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blog.racon - O dinheiro é o principal causador de brigas entre casais. Os motivos são diversos: esconder compras, fazer dívidas, emprestar dinheiro para amigos ou familiares sem que o parceiro saiba, entre outros. Todos eles podem ser determinantes para estabelecer a discórdia e iniciar grandes discussões.
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Portanto, é importante que cada casal trace e respeite as suas próprias regras de como dividir as despesas, a fim de evitar que brigas referentes a esse assunto acabem com a felicidade do relacionamento.
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Pensando nisso, neste post vamos falar sobre como os casais podem dividir as despesas sem brigas desnecessárias. Confira!
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Para encontrar a melhor decisão, leve em consideração os seguintes aspectos:
O último tópico é o mais importante, mas também o que as pessoas geralmente tendem a esconder pelo receio de serem julgadas. Se o marido é mais descontrolado financeiramente do que a esposa, por exemplo, isso pode se tornar um grande problema caso venha a interferir no orçamento doméstico.
No entanto, se ambos apresentam um comportamento semelhante, sem grandes gastos e focados em poupanças e investimentos, provavelmente o modelo da divisão de contas vai ser bem diferente do exemplo anterior.
Portanto, a regra principal para esse assunto é a honestidade. Nada de esconder a verdade sobre como você gasta o seu dinheiro ou como se sente com a forma de divisão atual das finanças do casal.
Após uma conversa franca a respeito das finanças, o casal deve analisar as opções disponíveis e escolher aquela que melhor se encaixa ao perfil de ambos.
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Não há uma regra exata, tendo em vista que os relacionamentos são diferentes. No entanto, nos tópicos abaixo falaremos sobre os dois modelos mais utilizados atualmente. Acompanhe!
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A conta conjunta é uma opção para aqueles que acreditam que, independentemente do tipo de despesa, se partilhada ou individual, o valor deve sair de um mesmo fundo. Dessa maneira, ambos têm controle sobre os gastos do outro, além de acesso ilimitado ao saldo depositado.
Para aderir a esse modelo, é necessário muita confiança e sintonia no que diz respeito às finanças do casal. A conta conjunta transmite a ideia de que a manutenção do patrimônio é de ambos e que, portanto, os dois têm direito de usar o valor disponível para suas compras individuais, desde que elas não comprometam a saúde financeira familiar.
Esse é o modelo em que cada cônjuge contribui proporcionalmente para os gastos com moradia, luz, água, alimentação, entre outros.
Por exemplo, se um ganha R$ 5 mil e o outro R$ 3 mil, quem recebe um rendimento mais alto fica responsável por mais contas. As compras individuais não são partilhadas, logo, ambos têm liberdade nesse quesito.
Nesse caso, os especialistas indicam que o casal mantenha uma terceira conta, a da casa, na qual ambos depositem mensalmente os valores respectivos de cada contribuição e também alguma quantia predeterminada para objetivos em comum, como viagens, reforma da casa, educação dos filhos, troca de carro, entre outros.
O compromisso dos cônjuges com o modelo escolhido é fundamental! É importante traçar regras claras e objetivas para que ninguém saia prejudicado.
Abaixo, falamos sobre duas condições essenciais para que o seu relacionamento não seja afetado por problemas financeiros. Confira!
Como em qualquer situação que envolve dinheiro, o planejamento financeiro é essencial. Independentemente da divisão ser igual ou proporcional, como um casal, você e seu parceiro partilham sonhos e objetivos em comum. Logo, devem saber que não basta pagar as contas mensais e gastar todo o dinheiro que sobra com itens individuais.
Não deixem de traçar planos para poupanças e investimentos que possam garantir a tranquilidade familiar. O ideal é ter uma reserva equivalente a 6 a 12 meses das despesas mensais. Dessa maneira, caso aconteça algum imprevisto, vocês estarão seguros durante o tempo necessário para se reorganizarem.
Especialistas aconselham que a carteira de investimentos seja diversificada. Portanto, vocês podem dividir os rendimentos entre poupança, consórcio e outros produtos de baixo e médio risco, de modo que tenham liquidez para lidar com problemas que podem aparecer de surpresa.
Pode parecer clichê, mas a parceria no relacionamento é essencial. Se ela existe, você e seu cônjuge com certeza não terão problemas em partilhar o dinheiro.
Se a opção for pela conta conjunta, por exemplo, não fique controlando excessivamente os gastos do outro, impedindo a liberdade da pessoa de movimentar o próprio patrimônio. Por outro lado, também não gaste de maneira leviana fazendo negócios, emprestando dinheiro ou comprando itens caros sem consultar previamente a opinião do seu marido ou esposa.
Já se o modelo escolhido foi a divisão proporcional, é importante que o cônjuge com o maior salário não fique impondo decisões apenas porque ganha mais do que o outro. A parceria deve ser a base do relacionamento, e as contas não podem ser motivo para brigas.
Se você está pensando em casar, é ideal conversar sobre as finanças ainda durante o noivado. É importante que ambos saibam a maneira que cada um lida com o dinheiro e discutam a respeito das metas e objetivos que têm como casal.
Se vocês já estão casados e sentem que a forma como estão fazendo atualmente não está sendo satisfatória, não perca tempo em dar início ao assunto. A discussão financeira nem sempre é uma conversa fácil, mas ela é necessária para a saúde do relacionamento — principalmente, se há filhos envolvidos.
Outro ponto que não deve ser esquecido é que o acordo de vocês pode influenciar no regime de bens escolhido no momento da união. São eles:
Lembre-se sempre que se você escolheu essa pessoa para ser o seu parceiro não há motivos para ter medo de conversar sobre diferentes assuntos, principalmente quando isso envolve o futuro de vocês como casal e família.