Do Infomoney - Se tem uma coisa que o brasileiro gosta é de carro. Muitos têm uma relação até de apego com o veículo, e é por isso que, logo após o prazer de comprar um e de retirá-lo na concessionária — ainda mais se for um 0 km, com aquele cheirinho de novo e os plásticos ainda nos bancos —, vem a preocupação: e se ele for roubado? E se alguém bater nele?
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“O seguro auto é um dos poucos que é comprado, não vendido. O seguro de carro e o de saúde são as pessoas que procuram, pois têm o interesse de contratá-los”, afirma Manes Erlichman, vice-presidente e diretor técnico da Minuto Seguros. “Seja pela criminalidade seja pelos acidentes, as pessoas procuram o seguro auto para contratar”.
Mais atenção para os erros mais comuns e dicas valiosas na hora de contratrar um seguro:
– Contratar um seguro só pelo preço e não se atentar às coberturas (e os valores de cada uma delas).
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– Contratar um seguro que não é “compreensivo” achando que é completo (não caia no erro de contratar um seguro que só protege contra furto e roubo e acha que tem a cobertura tradicional).
– Se filiar a uma associação de proteção veicular achando que é um tipo de seguro (não é). A Susep alerta que a proteção veicular é uma atividade não regulada e combatida inclusive com ações judiciais.
– Não entender o funcionamento do sinistro e da franquia e em que situações ele é acionado (e ela é paga). Você não precisa pagar a franquia se o seu carro for roubado ou sofrer perda total, mas se a perda for parcial a seguradora só vai arcar com a parte do conserto que superar o valor da franquia.
– Dito de outra forma, a franquia funciona como uma coparticipação obrigatória em caso de danos parciais: o segurado arca com o valor do conserto até o valor da franquia, e o que superá-la vai ser responsabilidade da seguradora.
– Preste atenção não só nas coberturas e assistências contratadas, mas também em seus limites: tem seguro em que o guincho tem limite de quilometragem ou de vezes que pode ser acionado.
– Além da franquia convencional, há também a reduzida (em 25% ou 50%) e e majorada: analise qual é a melhor para você e o seu bolso
– Não diga que a sua mulher é a condutora principal ou que a sua casa tem garagem coberta com portão eletrônico no questionário de avaliação de risco se isso não for verdade. O prêmio do seguro pode até ficar mais em conta, mas o barato pode sair caro.
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– Condutor principal é quem dirige o veículo durante 85% do tempo. Caso mais de uma pessoa utilize o carro em proporções parecidas, o condutor principal deve ser a pessoa mais jovem (que tem maior risco de acidentes).