Do Melhores Destinos - É sempre bom ter um limite de crédito maior que sua renda mensal para poder viajar, realizar compras parceladas e também para casos de emergência. Esse post apresenta 10 dicas com recomendações práticas para você aumentar o limite do cartão de crédito, independentemente de sua faixa de renda.
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Os cartões de crédito, se bem usados, são poderosas e eficientes ferramentas de compra, que agregam benefícios associados, como o acúmulo de milhas, seguros, descontos, acesso à salas VIP, entre outros. Ao mesmo tempo, se utilizados sem planejamento, são perigosos instrumentos de endividamento, com taxas de juros extremamente elevadas e alto risco do efeito “bola de neve”, que pode transformar as suas despesas num rombo crescente e praticamente impagável. Portanto, antes de seguir essas dicas, é recomendável refletir se você está preparado para ter mais crédito à sua disposição.
1.Atualize e comprove sua renda anualmente: você sabe qual a sua renda mensal comprovada registrada pelo banco ou pela administradora do seu cartão? A sua instituição financeira pode estar com uma informação desatualizada, com uma renda muito inferior à sua renda atual. Portanto, comece verificando essa informação e atualizando sua renda, enviando um dos comprovantes de renda aceitos pelo seu banco. Faça isso anualmente, ou pelos menos em todos os anos em que sua renda aumentar ou lhe for solicitado.
2. Utilize o comprovante de renda que mais te favorecer: ou seja, que demonstre o maior valor possível para a sua renda. Escolha um entre a última declaração de imposto de renda com o respectivo recibo; contracheque; fatura de outro cartão de crédito; ou decore – declaração de rendimentos para pessoa jurídica. Informe sempre todos novos bens e rendas complementares: bens como imóveis, carro, moto, ações etc. ou rendas complementares comprovadas ou não comprovadas (renda com aluguéis, pensões, bônus, PLR ou ajuda de custo) trazem mais segurança às instituições financeiras e devem ser informadas.
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3. Solicite a transferência de todos os seus limites para o cartão de crédito: parte dos grandes bancos nacionais (Banco do Brasil, Itaú, Santander entre outros) permite a transferência de limites entre diferentes cartões de crédito, ou ainda do cheque especial ou linhas de crédito de curto prazo para o cartão de crédito. O Banco do Brasil permite, inclusive, alocar o limite do empréstimo CDC para compras parceladas do cartão de crédito, evitando assim que elas prendam o seu limite.
Ao fim da primeira fase você terá estabelecido as bases para seu crédito aumentar no curto, médio e longo prazos. Você pode iniciar a fase 2 em paralelo à fase 1, desde que a sua renda esteja atualizada junto ao seu banco ou à sua administradora de cartão.
4. Use seu cartão ou seus cartões de crédito para todas as suas despesas cotidianas, pagando sempre o valor integral da fatura em dia: usar continuamente (pagando em dia, claro!) melhora sua pontuação de crédito. Isso não é um indicador obrigatório, mas é importante ter um bom padrão de consumo. Portanto, esqueça o cartão de débito! (a não ser que você tenha um bom desconto para pagar à vista). Se puder, coloque ainda a sua fatura no débito automático para evitar atrasos.
5. Solicite aumento do seu limite de crédito a cada 6 meses. É possível solicitar pela central de atendimento do cartão, pelo site ou até pelo aplicativo, na maioria dos casos. Se seu cartão for de movimentação múltipla com a conta corrente, você terá que pedir na agência ou por telefone ao seu gerente. Geralmente os atendentes ou canais de autoatendimento conseguem aprovar um aumento de 15% a 25% do limite sem necessitar do envio de comprovante de renda. Por isso, a dica é repetir essa ação a cada 6 meses, seguindo conjuntamente as demais recomendações.
6. Tenha um novo cartão numa diferente instituição financeira da qual você ainda não seja cliente: faça isso com cautela, após ampliar a renda no cartão que você tiver, para que você possa utilizar a fatura desse cartão (que a essa altura, provavelmente, já será maior que a sua renda mensal bruta) como comprovante de renda. A vantagem de ter um cartão de outra instituição financeira é que você terá uma nova e independente linha de crédito disponível, sendo que você já começa nela com uma renda alta.
Não se acanhe com uma nova anuidade. Você poderá negociá-la com um desconto integral ou parcial.
7. Repita os passos nas novas instituições – Caso você já tenha cartões com outra instituição, siga os procedimentos dos itens anteriores e peça o aumento do limite. Instituições financeiras como Santander, Itaú e Credicard, Bradesco, Banco do Brasil, Porto Seguro entre outras oferecem bons cartões de crédito para quem não é correntista. A proposta pode ser preenchida pela internet ou pelo aplicativo para celular e o comprovante enviado por e-mail.
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Continue utilizando seus cartões de crédito e solicitando semestralmente o aumento de limite: pode ser que, em algumas vezes, o pedido seja negado ou que a instituição exija comprovante de renda. Nesse caso, envie o novo comprovante apenas se ele for maior que o seu limite atual ou a sua renda esteja desatualizada. Caso um dos cartões aumente o seu limite num valor maior que o outro, espere a fatura que comprova o novo limite maior chegar para utilizá-la como comprovante de renda junto à administradora do outro cartão. Do contrário, aceite a negativa e peça novamente o aumento 6 meses depois. Anote na sua agenda a data para não esquecer.
Repita esse processo, seguindo conjuntamente as outras dicas e recomendações. No caso de novos cartões, geralmente é necessário aguardar pelo menos 6 meses até a primeira solicitação de aumento de limite. Cabe a você decidir a hora de parar, quando o limite atender às suas necessidades.
8. Monitore o seu score e as variáveis que influenciam ele que estejam dentro do seu controle, como não fazer solicitações de cartões ou empréstimo pessoal, evitar consultas ao seu CPF, quitar ou antecipar o pagamento de dívidas e resolver eventuais pendências. Além disso, evite utilizar todo o limite de crédito que você dispõe, pois isso passa a impressão de endividamento.
9. Ativar o cadastro positivo, contratar seguros ou ter um histórico de consumo com pagamento em dia em mais de uma instituição também ajuda. Por exemplo, quanto mais antigo for o cartão de crédito que você utiliza ou quanto mais você utiliza um cartão mais informações o mercado terá do seu perfil de crédito. Saiba que essas ações terão grande peso nas decisões de sua instituição financeira.
Outros fatores que compõem o score não são passíveis de ação por parte do cliente, tais como gênero, idade, estado civil, número de filhos, etc. Alguns indicadores, como o CEP, parecem estranhos, mas o banco pode segurar a concessão de crédito se perceber, por exemplo, um grande aumento de inadimplência numa cidade ou em um bairro específico. Isso ocorre também com o seguro do carro, por exemplo. Fatores macroeconômicos fora de nosso controle, como crescimento econômico do Brasil, taxa referencial de juros, nível de emprego e de renda também influenciam as decisões dos bancos de maneira geral.
10. Concentre seus investimentos e produtos na instituição que melhor lhe reconhecer como cliente: receber o salário pelo banco, manter um bom volume de investimentos, ações, fundos de previdência, seguros, débitos automáticos e outros produtos bancários ajudam a melhorar o seu score e o seu relacionamento com o banco, contribuindo para a ampliação do seu limite de crédito. Em alguns casos, o aumento de limite virá mesmo sem você pedir. Se não estiver interessado, você pode pedir a redução do seu limite para o valor original.
Inicialmente, pergunte objetivamente à sua instituição financeira o motivo da negativa. Em determinadas ocasiões eles não informam. Nesse caso, verifique por conta própria se existe alguma pendência financeira em seu nome, seja por pagamentos atrasados, cheques sem fundos, protestos em cartório, ações judiciais das quais você seja réu, participações em falências, inscrições no histórico do Serasa ou SPC.
Dívidas atrasadas passadas, ainda que quitadas, geralmente estão diretamente associadas a limitação de crédito, especialmente se elas tiverem sido quitadas com desconto. Nesse caso, a saída é buscar outra instituição financeira e começar um novo relacionamento do zero.
Esquecer de pagar a fatura no vencimento, ainda que se pague o valor integral depois, também afeta a decisão de conceder aumento de limite. Igualmente ocorre com quem é sócio de uma empresa com problemas financeiros.