Lamentável
Professora morre após comer coxinha envenenada no Nordeste; polícia investiga marido dela

Publicado em 11/10/2024 15:41

Foto/Reproducao


do g1 - Uma professora de 36 anos morreu após comer uma coxinha que estaria envenenada no município de São Brás, no interior de Alagoas, na quarta-feira (9). A Polícia Civil suspeita que o marido de Joice dos Santos Silva Cirino envenenou o lanche. 

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Segundo o delegado Rômulo Andrade, a família de Joice afirmou que o marido dela, que não teve o nome divulgado, comprou a coxinha e ofereceu à esposa e ao filho, mas a criança recusou. O casal estava em processo de separação.

"Um lanche que ele levou para casa, inclusive, que ele ofertou não só somente a ela, mas ao filho também. Ele simplesmente comprou e ofertou para os dois. Ela comeu e passou mal, e graças a Deus, o menino optou por comer uma sopa que ela tinha preparado", disse a irmã da vítima, Maria Luana Alves.

Maria Luana afirmou que a irmã temia ser envenenada pelo marido.

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"Existem áudios dela. Ela me informava, "Luana, se eu passar mal, foi ele que me trouxe, ele me deu esse açaí. Ele me deu isso aqui para comer", disse a irmã da professora.

A equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto Real do Colégio acionou a polícia após suspeitar e identificar indícios de envenenamento na causa da morte.

"Acionamos o Instituto de Criminalística que fez a perícia no local, fez coleta de material, de alimentos. A informação que temos é que ela estava comendo uma coxinha quando começou a passar mal", disse o delegado.

As amostras de alimentos coletados na casa do casal e material colhido na necropsia do corpo da professora foram encaminhados para análise no Laboratório Forense.

“Em casos como esse, de suspeita de envenenamento, é importante identificar a substância responsável pela intoxicação ou envenenamento, que pode estar em sobras de alimentos (sólidos e líquidos), e que os exames periciais também são realizados a partir de amostras coletadas na vítima, no Instituto de Medicina Legal, e analisadas no Laboratório de Toxicologia Forense”, disse a perita criminal Isadora Davi. 

Homenagem dos alunos

Várias homenagens foram realizadas por estudantes do colégio em que a professora trabalhava. Os alunos colaram cartazes e fotos nos portões da escola, com mensagens de saudade e pedidos de justiça pelo crime.


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