Foto/Reproducao
do Sampi.net - A Polícia Civil reúne as peças do quebra-cabeça para elucidar a morte da tatuadora Pamella Corsini Monteiro, de 29 anos, que morreu após cair de um caminhão guiado pelo namorado.
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Ela caiu em um trecho da Via Dutra, em Cachoeira Paulista, na altura do km 41 da Dutra. O caso aconteceu no último domingo (6), e Pamella, que era mãe, morreu na manhã de quarta-feira (9), após quatro dias internada na UTI.
De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o caminhoneiro apresentava sinais de embriaguez. Ele era namorado de Pamella e familiares desconfiam que ele tenha empurrado a tatuadora para fora do veículo, o que transforma o caso em feminicídio.
“A mulher foi socorrida em estado grave. O motorista do caminhão apresentava sinais de embriaguez, alegou que a mulher era sua namorada e que esta teria se jogado da cabine”, informou a PRF.
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No caminhão, foram apreendidas porções de cocaína e maconha. Segundo relato de amigos, Pamella teria pedido ajuda ao pai por áudio, antes de tudo acontecer. “Ela não pulou!!! Ela pediu socorro para o pai, ela amava a vida, impossível acreditar que ela pularia, impossível", disse Vânia Telles, amiga de Pamella, que completou: “Queremos justiça”.
Suspeita.
Familiares e amigos da vítima acusam o companheiro dela de tê-la jogado do veículo
“Mais uma vítima de feminicídio. A gente acha que essas coisas só acontecem com os outros, que nunca vai acontecer com a gente ou com alguém próximo, até acontecer. Uma mulher, uma mãe, uma filha, uma neta, uma amiga. Vítima de uma monstruosidade, uma crueldade e uma covardia sem tamanho”, disse Carina Corsini.
