
Foto/Reproducao
Do g1 - As identidades dos nove funcionários que morreram em uma explosão na fábrica de explosivos Enaex Brasil foram divulgadas pela empresa. O acidente aconteceu na manhã de terça-feira (12), em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
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Segundo a empresa, todos eles trabalhavam na função de operadores. Outras sete pessoas ficaram feridas no acidente. As causas são investigadas.
De acordo com o secretário de segurança pública do Paraná, Hudson Teixeira, os trabalhos de identificação dos mortos devem demorar pelo menos 30 dias. As buscas foram retomadas pelos bombeiros nesta quarta-feira (13).
Ainda conforme Hudson, os corpos foram fragmentados por conta da energia da explosão e, por isso, será necessário realizar o comparativo de exame de DNA das vítimas com o material coletado das famílias. O procedimento está sendo feito pela Polícia Científica do Paraná.
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"Nós estamos nos esforçando ao máximo, nossos laboratórios estão trabalhando com o material que foi coletado com os familiares. Eu não tenho uma data pontual pra passar, não descarto a hipótese de pedir ajuda a outro estado também para concluir isso o mais rápido possível, mas eu presumo que em menos de um mês nós não conseguimos terminar esses laudos", disse.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil (PC-PR) e pelo Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR).
Vítimas oraram antes do acidente
Por meio de imagens de câmeras de monitoramento da empresa, a delegada Géssica Andrade informou que as vítimas não estavam manipulando explosivos e se reuniram para fazer uma oração pouco antes do acidente.
As imagens não foram divulgadas pela polícia. Segundo a delegada, elas mostram ainda que as vítimas tinham acabado de chegar na empresa e se preparavam para a troca de turno.
"Os nove chegam para trabalhar, eles colocam o equipamento de segurança e se reúnem ali para fazer uma prece. É o momento em que a imagem é cortada e tem a explosão. Então, pelo que a gente pode analisar, eles não estavam manipulando nenhum explosivo naquele momento", disse a delegada.
Grande potencial destrutivo
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Espécie de cratera foi formada onde aconteceu a explosão. — Foto: Corpo de Bombeiros