Do g1 - Uma mulher de 34 anos foi morta a facadas na noite de domingo (5), em um condomínio residencial do bairro de São Marcos, em Salvador. Segundo a Polícia Civil, o companheiro da vítima é considerado suspeito de cometer o crime. Ele foi preso na madrugada desta segunda-feira (6) durante a tentativa de fuga.
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Lindiane Rufino Soares foi assassinada por Gilmar Correia em um apartamento localizado na Estrada do Mandu. Segundo a família da vítima, eles estavam brigados desde o dia 1° de dezembro, quando tiveram uma discussão durante um passeio.
"Dia 31 eles passaram o réveillon juntos, tranquilos, mas na tarde do dia 1° rolou uma discussão por conta de ciúmes dela. Ele brigou com ela e foram para casa", contou o irmão de Lindiane, Felipe Soares.
De acordo com o irmão de Lindiane, no dia seguinte, Gilmar Correia, que trabalha embarcado, pediu para o chefe uma folga, com a desculpa que precisava resolver problemas pessoais.
Após conseguir um dia de liberação, o suspeito ligou para a companheira e pediu uma chance para os dois conversarem e resolvessem a discussão. O pedido foi aceito pela vítima.
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"Ele já foi com a cabeça pensada. Pegou minha sobrinha, que tem só 10 anos, mandou para a casa da minha irmã mais velha e ficou a tarde com minha irmã já pensando no crime".
Felipe Santos disse que a irmã chegou a preparar almoço e lanche para a reconciliação do casal. Ele afirma que Gilmar Correia bebeu bastante bebida alcóolica e usou drogas.
"Ele também deu muita bebida e drogou minha irmã. A única coisa que eu quero é justiça. Esse homem tem que ficar preso e pagar pelo crime que cometeu. É um monstro", lamentou.
Depois do crime, de acordo com a família de Lindiane, Gilmar Correia chamou uma viagem por aplicativo e tentou fugir. No entanto, o motorista, ao chegar no local e perceber que ele estava com a roupa cheia de sangue, negou a viagem.
"Ele puxou a faca que matou minha irmã e tentou esfaquear o uber. Como ele já tinha colocado o cinto de segurança, ele teve dificuldades e o uber conseguiu fugir com a chave".
O suspeito foi preso por uma policial militar, que já tinha deixado o serviço e estava a caminho de casa, próximo do Barradão, estádio do Vitória. A mulher pediu a prisão dele ao estranhá-lo sujo de sangue, correndo e falando palavras desconexas.
"No início ele era uma pessoa boa para minha irmã e minha sobrinha, mas depois passou a ficar ciumento. O que levou ele a fazer esse crime foram as drogas e o ciúme. Ele matou minha irmã de graça".