Foto/Reproducao
Do 1 News - A Polícia Civil de Mato Grosso revelou que a médica Sabrina Iara de Mello apagou provas do assassinato de Ivan Michel Bonotto, com quem mantinha um caso amoroso. Ivan foi esfaqueado em um bar da cidade de Sorriso, no interior do estado, em abril deste ano
O crime teria sido encomendado pelo marido da médica, Gabriel Tacca, que descobriu o relacionamento extraconjugal. Ele foi preso na terça-feira (15), assim como Danilo Guimarães, acusado de ser o executor do homicídio.
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Médica pegou celular da vítima no hospital
Durante a investigação, a polícia descobriu que Sabrina entrou no hospital onde Ivan estava sendo atendido e teve acesso ao celular dele. Segundo o delegado Bruno França, a médica apagou todas as provas do aparelho, incluindo um vídeo que mostrava o momento do ataque.
O delegado explicou que ela já assumiu que realmente apagou todas as provas do celular da vítima, apesar de negar envolvimento no homicídio. A médica teria usado sua credencial profissional para ter acesso ao centro cirúrgico, logo após a entrada de Ivan na unidade de saúde.
Ela se apresentou como amiga do paciente e, de acordo com os investigadores, sua intenção era apagar conversas e imagens que poderiam comprovar o relacionamento dos dois e revelar o planejamento do crime. O celular foi entregue à família dias depois, já com todos os arquivos apagados.
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Versão inicial foi desmontada durante investigação
A versão inicial foi de que houve uma briga motivada pelo consumo de bebidas alcoólicas. No entanto, imagens de câmeras de segurança e novos depoimentos desmontaram essa tese. A investigação concluiu que Ivan foi atraído ao bar de forma premeditada e atacado de surpresa, sem qualquer chance de defesa.
Sabrina agora é investigada por fraude processual, e a polícia acredita que ela tentou impedir o esclarecimento do crime ao apagar provas fundamentais. Apesar da gravidade dos fatos, sua defesa optou por não se manifestar oficialmente até que tenha conhecimento completo do inquérito. A médica segue negando qualquer participação direta na morte de Ivan, embora tenha confessado ter apagado o conteúdo do celular.