Nordeste
Médica acusada de envolvimento na morte do marido é encontrada morta horas depois de retornar para presídio

Publicado em 10/09/2025 08:28

Foto/Reproducao


do g1 - A médica Daniele Barreto, de 46 anos, acusada de envolvimento na morte do marido Lael Rodrigues, foi encontrada morta, na tarde desta terça-feira (9), horas depois de retornar ao Presídio Feminino em Nossa Senhora do Socorro. A informação foi confirmada pelo advogado dela, Fábio Trindade.

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Ela havia passado por uma audiência de custódia, quando foi definido que ela teria acompanhamento médico no presídio, após a defesa alegar que a médica possuía Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).

"Daniele foi retirada de um tratamento, já constava nos autos, que era um tratamento por tempo indeterminado", disse o advogado sobre a retirada da médica da clínica psiquiátrica.

Antes da audiência, ela estava internada em uma clínica psiquiátrica, desde o dia 1º de setembro. O motivo do internamento não foi divulgado. A prisão domiciliar da médica foi revogada pelo STF no fim do mês de agosto.

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A Secretaria de Justiça de Sergipe informou que ela foi encontrada com sinais aparentes de suicídio. Uma equipe do Samu foi acionada o constatou o óbito. As circunstâncias da morte serão investigadas.

Encomenda do crime

Advogado José Lael de Souza Rodrigues Júnior e a médica Daniele Barreto — Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Advogado José Lael de Souza Rodrigues Júnior e a médica Daniele Barreto — Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O advogado criminalista José Lael Rodrigues Júnior, de 42 anos, assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2024, na Zona Sul de Aracaju, quando dois homens desceram em uma motocicleta dispararam contra o carro em que estava junto com o filho. Ambos foram baleados e socorridos, mas o advogado não resistiu.

Imagens de câmeras de segurança mostram que cerca de 1h30 antes da execução, a amiga e a secretária da médica são vistas conversando com os homens dentro do carro, e depois são deixadas no condomínio de uma delas.

De acordo com as investigações, o advogado e o filho dele saíram na noite do crime, no dia 18 de outubro, até uma lanchonete para comprar açaí, a pedido da mulher. Ela teria informado a localização deles aos executores.

Após sair de casa, o carro do advogado é seguido por uma motocicleta e por um carro, que teria sido alugado pela amiga dela. Ele foi atingido com três tiros e o filho por um. O jovem dirigiu o carro até um hospital particular, mas o pai já estava morto. Ele foi socorrido e sobreviveu.

Outras imagens de dias anteriores mostram que a amiga da médica e a secretária estiveram algumas vezes no Bairro Santa Maria, em Aracaju. Um morador do bairro e outro homem ligado a ele, que está foragido, teriam executado o assassinato.


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