Foto/Ilustrativa
Da Tribuna do Norte - O Tribunal de Justiça da cidade de Parelhas, na região Seridó do Rio Grande do Norte, decidiu que uma mulher será julgada pelo Tribunal do Júri, acusada de tentativa de homicídio da própria filha, uma bebê de um ano, com água quente. A decisão é desta quinta-feira (8).
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De acordo com o processo, o caso ocorreu em agosto de 2024, quando a mulher teria jogado água fervente na criança, causando queimaduras graves. O laudo pericial confirmou as lesões e apontou que a bebê só sobreviveu graças ao socorro imediato prestado por terceiros e ao atendimento médico eficaz.
Em depoimento, a acusada afirmou que o ocorrido foi acidental. Segundo ela, estava cozinhando quando a água teria caído sobre a filha de forma involuntária.
Algumas testemunhas relataram que a mulher era usuária de drogas e que, no dia dos fatos, a criança chorava intensamente, o que teria irritado a mãe. Segundo esses depoimentos, a acusada teria jogado a água quente de forma intencional para fazer a menina parar de chorar.
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O juiz Wilson Medeiros, responsável pela decisão, ressaltou que o envio do caso ao Tribunal do Júri não significa que a mulher é culpada. De acordo com o magistrado, caberá ao Júri Popular analisar as provas e decidir sobre a responsabilidade criminal. A decisão judicial nesta etapa se baseia apenas na existência de indícios suficientes de que o crime ocorreu e de que a acusada pode ter sido a autora.
Diante dos elementos reunidos no processo, o juiz decidiu que o caso deve ser julgado pelo Tribunal do Júri e determinou a manutenção da prisão preventiva da acusada enquanto o processo tramita.