Foto/Reproducao
Do g1 - O fim de uma sociedade e uma suposta dívidida motivou o ataque a tiros que deixou uma mulher morta em uma casa de massagem na Rua Dom Sebastião Lema, no Bairro de Fátima, em Fortaleza, na noite da última quarta-feira (12), segundo documentos que o g1 teve acesso.
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Claudineia de Menezes Oliveira, de 43 anos, é apontada como a mandante do crime. Já Fernando Kennedy de Oliveira Silva, de 32 anos, foi flagrado por câmeras de segurança matando a vítima. Os dois foram presos na cidade de Beberibe, quando fugiam em direção ao Rio Grande do Norte.
A vítima, identificada como Lucélia Santos da Silva, de 46 anos, é mãe da mulher que era o alvo principal dos suspeito. A filha de Lucélia conseguiu fugir do local.
Testemunhas que estavam no local relataram a polícia que Fernando chegou na residência informando que queria fazer um programa sexual com uma das mulheres que trabalhava no imóvel. Na ocasião, ele foi recebido por Lucélia, que o levou até a sala para ver as meninas, mas deixou o portão aberto.
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Ao entrar, Fernando anunciou um assalto, rendeu as mulheres com uma arma de fogo e amarrou a mão delas com abraçadeiras de plástico.
Ao ver o homem, a filha de Lucélia reconheceu como sendo "irmão de coração" de uma ex-sócia dela, que a ameaçou de morte. Mesmo amarrada, a mulher, que era o alvo principal do suspeito, aproveitou um momento de descuido e conseguiu fugir correndo pelo portão.
O homem ainda tentou persegui-la e Lucélia foi a seguir, pedindo para ele não matar sua filha. Nesse momento, Lucélia foi morta a tiros pelo suspeito, que fugiu a pé.
Em depoimento, a filha de Lucélia relatou que já foi sócia de Claudineia, apontada como mandante do crime, em uma casa de massagem em Maceió.
Porém, a sociedade foi desfeita porque Claudineia estava querendo usar a casa de massagem como ponto de tráfico de drogas e ela não aceitou, vendendo a sua parte no negócio.
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Essa venda teria acarretado problemas para Claudineia, pois a pessoa para quem ela vendeu era casada com uma advogado e com isso a suspeita não conseguiu usar o local para o tráfico.
Desde então, a suspeita alegava que como a vítima não repassou a sociedade para ela, a devia dinheiro.
Durante o depoimento, Claudineia negou o crime, mas admitiu que conhecia mãe e filha. Além disso, segundo a suspeita, a filha da mulher morta a devia R$ 2 mil, porém ela já tinha perdoado a dívida.