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R$ 60 mil por dancinha? Confira quanto ganha um tiktoker no Brasil!
Vídeos com coreografias são febre na rede social e movimentam o mais novo mercado de divulgação de música no país

Publicado em 15/11/2021 12:06 - Atualizado em 15/11/2021 12:06

Foto/Reprodução


Um dos trabalhos mais rentáveis da atualidade é o de influenciador digital. E você sabe, caro leitor, quanto o profissional, que na maioria das vezes vive apenas da renda desse mercado, pode ganhar fazendo aquelas dancinhas virais, que circulam principalmente no TikTok, e que muita gente acha até bobinhas? Entre R$ 5 mil e R$ 60 mil. Isso mesmo! Para quem se animou, calma! Porque existe um grande trabalho de estratégia por trás disso tudo.

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coluna LeoDias entrevistou especialistas para explicar esse fenômeno que envolve tanto dinheiro e enche os olhos, principalmente, dos jovens.

João Mendes, fundador da agência de influenciadores Non Stop e da agência de publicidade Chango, acredita que o TikTok é a nova e maior plataforma de lançamento de música do mercado. “Sempre acreditamos que a dança esteve presente em toda a parte musical, em todas as gerações. Toda família dançou, desde a época do Dominó, do grupo É o Tchan, enfim (…) Cada geração teve um ícone que se destacava: Xuxa, Michael Jackson (…) Sempre marcando a geração com a dança que impactava toda a família. E o TikTok, quando surgiu, acabou sendo para a gente algo de muita esperança. E nós logo nos antecipamos e criamos a Chango Digital, com o objetivo de procurar esses novos talentos, porque a gente acreditava que o app seria a nova tendência da família. E muitas pessoas achavam que seria passageiro, que era uma coisa de adolescente, e a gente tinha certeza que não era”, lembra.

 

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“Depois vieram os challenges, com alguns virais no Brasil, onde a família inteira se reunia para dançar, fazer uma dança engraçada (…) E o TikTok veio para facilitar isso, porque você consegue gravar vídeos curtos muito legais, fáceis de editar, fáceis de interagir. Quando as pessoas têm vergonha de falar, por exemplo, conseguem dublar. As danças vêm prontas. E nós acreditamos muito que essa é a nova e maior plataforma de lançamento de música porque ela faz algo que é fácil, que a família inteira consegue fazer, ela faz o refrão ficar na cabeça e, consequentemente, a música é consumida. Exemplo disso é a Late Coração (Coração Cachorro de Ávine e Matheus Fernandes), que o grande viral mesmo veio do Spotify”, continua.

 

Outro exemplo de música que ressurgiu graças ao TikTok e viralizou, segundo João Mendes, é a canção Disco Arranhado, originalmente da dupla César Menotti e Fabiano. “Eles lançaram a música, fizeram o trabalho nacional. Depois ela voltou, mas com uma outra versão, em outro estilo, um pouco mais batida, eletrônica, uma pegada um pouco funk, e esse viral do TikTok reativou a música ainda mais. Com isso, ela foi logo pro topo mais uma vez”, diz.

Mendes revela que um tiktoker pode ganhar até R$ 60 mil, mas ele acredita que a melhor estratégia, do ponto de vista do mercado, é distribuir esse valor entre vários influencers, pensando na divulgação da música.

“Acreditamos que o dinheiro investido precisa ser acessível para que o contratante consiga contratar vários influencers e não apenas um, porque a gente acredita no viral. Se conseguirmos lançar um conjunto de influenciadores, um grupo fazendo a mesma coisa, eles vão gerar tendência mais rápido e trazer motivação para quem está em casa, ou seja, do público em geral, que vai fazer a dança também, e, consequentemente, divulgar a música. Então os preços são bem mais acessíveis porque é um conteúdo bem mais orgânico, e varia de R$ 5 mil a até R$ 50 mil, R$ 60 mil, dependendo do tamanho da pessoa”, ressalta.

Escolher a música certa é importante

Outra questão a ser estudada é a música que será divulgada. Não é qualquer uma, para qualquer influencer trabalhar: tudo é pensado. “A primeira análise é se a música encaixa, se ela tem uma pegada, porque a gente não tem interesse de gerar tendência de algo que não é bom. Então, primeiro, a gente faz uma análise se aquela música tem a ver com o público, se a gente acredita no viral”, explica Mendes.

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A junção entre música e dança também merece atenção especial: “A nossa especialidade é pegar o melhor da música com a melhor coreografia. Pegamos a questão da dança, o que vai combinar mais, o que vai dar para as pessoas fazerem em casa, qual o melhor trecho, aí a gente foca naquele pedacinho ali e tenta fazer essa campanha em conjunto. Então, por isso, os valores são mais reduzidos. Tem campanhas na música em outras plataformas que os valores são bem maiores. Mas a gente começa com um valor de R$ 5 mil a R$ 50 mil, para que a pessoa possa contratar mais de um e acredite nesse viral todo”.

Veja a reportagem completa direto da Coluna do Leo Dias


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