O novo RG começou a ser emitido na última terça-feira (26), no estado do Rio Grande do Sul. O novo modelo substituirá a célula atual contendo modificações visuais, cadastrais e de segurança.
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A nova Carteira de Identidade Nacional (CID) vai ser implementada aos poucos, sendo emitida primeiramente somente em alguns estados: Acre, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Paraná.
A mudança acaba com um problema gravíssimo onde o cidadão brasileiro podia ter até 27 cédulas RG com número de identificação diferente, já que cada estado seguia uma numeração própria.
No anverso (parte da frente), poderemos ver a foto e os seguintes dados: Nome, Nome Social, Nº do CPF, Naturalidade, Data de Nascimento e Validade do Documento.
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O grande destaque neste modelo é a incorporação do nome Social do indivíduo. Essa possibilidade traz dignidade para aqueles que não se sentem confortáveis com seu nome de batismo, principalmente, a comunidade LGBTQIAP+ que utiliza pronomes e nomes neutros, sem identificação de gênero, ou que se identificam com o gênero diferente do nascimento, que é o caso das pessoas trans.
Essa posição de visibilidade, e respeito em um documento oficial, dá luz a pautas que vêm sendo discutidas e também evita constrangimentos.
Outras mudanças reforçam a segurança e a autenticidade do documento, como a implementação de um QR Code no verso que permite a validação eletrônica, bem como identificar se o documento foi furtado ou extraviado.
Agora o CID também portará o código MRZ (Machine Readable Zone), que substitui passaportes nas viagens internacionais. No entanto, o documento, por enquanto, só pode ser usado em postos imigratórios, apenas em países do Mercosul.
Por fim, o novo modelo do RG começará a ser exigido apenas em 2032. Dessa forma, os cidadãos não precisam correr para emitir o novo documento, pois, todo cidadão terá tempo suficiente para se atualizar.
Do Capitalist