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Em Portugal, turismo diz que precisa de 3 mil empregados e faz apelo aos brasileiros: “Venham trabalhar”
Ele diz precisar tanto de trabalhadores quanto de turistas do Brasil para ajudar na retomada do setor.

Publicado em 19/04/2022 19:56 - Atualizado em 19/04/2022 19:56

Foto/Reprodução


Algarve, em Portugal, faz campanha para atrair trabalhadores para o próximo verão europeu. É uma das regiões de Portugal mais atingidas pela falta de mão de obra no turismo.

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Presidente da Associação de Turismo do Algarve, João Fernandes, disse ao Portugal Giro que precisa de aproximadamente três mil trabalhadores para hotelaria, gastronomia e serviços relacionados com o turismo.

Para cobrir parte da lacuna, Fernandes faz um apelo aos brasileiros. Ele diz precisar tanto de trabalhadores quanto de turistas do Brasil para ajudar na retomada do setor.

— Meu apelo aos brasileiros é: venham trabalhar, conhecer e estudar no Algarve, que é um bocado do Brasil em Portugal. Aqueles que trabalhavam aqui e foram embora na pandemia, chegou a hora de voltar — disse Fernandes, que também espera preencher as vagas com imigrantes de outras nacionalidades.

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Fernandes informou que a ocupação hoteleira na Páscoa foi de 90%. A previsão para o verão, segundo ele, é superar ou chegar perto dos números de 2019, o último ano antes da pandemia de Covid-19.

— Precisamos garantir mão de obra para hotéis, restaurantes, agências de turismo e locadoras de automóveis. São três mil pessoas de imediato, porque estamos falando de uma perspectiva a nível de 2019, quando batemos recorde de 21 milhões de pernoites em hotéis e nove milhões de passageiros no aeroporto de Faro — garantiu Fernandes.

Em 2021, brasileiros chegaram a acumular três trabalhos devido à falta de mão de obra na região. Apesar dos esforços recentes para atrair população e trabalhadores durante todo o ano, os baixos salários seguem como obstáculo. Vítima da mão de obra sazonal, a economia ancorada no turismo praticamente inexiste fora da alta temporada.

— As empresas começaram a subir os salários porque há falta de recursos humanos, o que já aconteceu antes. E também porque começam a ganhar alguma perspectiva sobre a saúde financeira após dois anos difíceis. A Páscoa já foi boa — afirmou Fernandes.

O Globo


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